O próximo sábado, dia 22, amanhece com a chegada de uma das estações mais contempladas pelas pessoas: a primavera. Assim como as demais estações do ano, esta época requer alguns cuidados pelos que convivem com as doenças alérgicas. Dados da ASBAI (Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia) apontam que, pelo menos 25% da população brasileira sofre com algum problema alérgico e 12% na região Sul do Brasil têm alergia ao pólen de gramíneas, agente que provoca a alergia sazonal, sendo comum no adulto.
A alergia do pólen é caracterizada por reações respiratórias, conhecidas como polinose ou "febre do feno". Seus principais sintomas associados são intensa rinite e conjuntive alérgica. "Os olhos e o nariz coçam, há crises de espirros em sucessão, coriza e congestão nasal. Alguns podem ter falta de ar e chiado no peito", comenta o Dr. Nélson Rosário, diretor da ASBAI.
A alergia acontece devido aos antígenos de pólens de algumas plantas, se desprenderem no ar e espalharem pelo vento. Esse pólen, em contato com a mucosa do aparelho respiratório e conjuntivite de indivíduos sensíveis, provoca a reação alérgica, medida por anticorpos da classe lgE. A reação Sul do país é a mais afetada por possuir predominância de plantas e árvores de espécies de gramíneas. As gramíneas são uma forragem de inverno, de origem europeia, que se adaptou e se difundiu muito no Sul do país.
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Para amenizar as reações alérgicas, o tratamento pode ser realizado por antialérgicos para a riniconjutivite, medicações tópicas nasais com corticóides para controle dos sintomas. Tratamento à base de vacinas ao pólen é outra alternativa. A orientação é sempre procurar o atendimento de um especialista que indique o melhor tratamento.
Serviço:
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