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Saiba como se prevenir das dores de ouvido em viagens

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
16 mai 2019 às 17:05

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- Shutterstock
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Em algum momento da vida, em uma viagem de avião e até de carro, você vai se deparar com uma dor intensa e a sensação de ouvidos "tampados". Esses sintomas estão relacionados ao barotrauma, patologia ligada a variações de pressão. Levando isso em consideração, é essencial saber que há casos até de lesões graves, como perda de audição e tonturas com vômitos.


Segundo Gilberto Ulson Pizarro, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, as lesões ocorrem com a variação de pressão atmosférica, presente em aviões, mergulhos, descida da serra ou ao atingir velocidades maiores que as de costume. "Em todos os casos, a obstrução nasal pode agravar o desconforto, pois a entrada de ar no nariz é menor. O recomendado é parar, se possível, e esperar a situação se normalizar para não chegar a circunstâncias mais graves", explica o médico.

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Para curtir a viagem sem se preocupar, aconselha-se consultar um otorrinolaringologista para avaliar o ouvido e o nariz. Além disso, evite viajar se estiver, por exemplo, resfriado, com gripe, rinite em crise e, até mesmo, com cera nos ouvidos. Caso seja necessário se expor à diferença de pressão com uma dessas condições, é recomendado deixar o nariz desobstruído e fazer o uso de chicletes.

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"Bebês e crianças são mais sensíveis às variações de pressão, por isso, na decolagem e/ou pouso do avião, o melhor a fazer é usar mamadeira para os bebês ou mascar chicletes, no caso das crianças", orienta o especialista.


Entretanto, é importante lembrar que o uso de descongestionantes deve ser prescrito por um otorrinolaringologista, para evitar potenciais efeitos colaterais, como arritmias cardíacas e hipertensão arterial.

"Após sofrer com o barotrauma, o paciente deve marcar uma consulta com um especialista para tratar os problemas causados e verificar se não há agravamento. A recuperação sem tratamento leva, em média, 40 dias no caso de uma lesão leve. Já as lesões mais graves podem causar surdez e labirintite", finaliza o profissional.


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