A Secretaria de Assistência Social (Sasc), por meio do Programas sobre Drogas, promoveu nesta segunda-feira (1) o 1° Fórum de Saúde Mental.
O evento, que é uma parceira da Prefeitura com a Clínica de Reabilitação Psicossocial de Maringá (CRPM), teve como tema a Interdisciplinaridade no tratamento da dependência química.
O secretário da Sasc, Flávio Vicente, o diretor do Programa sobre Drogas, Alex Chaves, e os diretores da CRPM, Murilo Murata e Gustavo Murata, participaram do 1° Fórum que contou com a palestra da psicóloga especialista em Dependência Química pela Unifesp, Laura Fracasso.
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Vicente agradeceu a parceira da Clínica de Reabilitação e falou sobre a importância de unir os profissionais da área na potencialização do atendimento ao usuário de droga e à família do dependente.
"Vimos nesse 1° Fórum a oportunidade de unir conhecimentos e essa é uma questão de toda a rede de atendimento, pois esse atendimento em conjunto é fundamental para que ela funcione. Não é uma política somente da Saúde ou da Assistência Social".
Segundo o diretor do Programa sobre Drogas, Alex Chaves, o evento é direcionado para profissionais das diversas áreas que atuam no tratamento da dependência química. "Queremos expor nesse 1° Fórum a importância de realizar o trabalho com a família do dependente para que o tratamento seja eficaz.
Ao final da palestra da psicóloga, vamos falar sobre os projetos que o Programa sobre Drogas da Sasc desenvolve durante todo o ano voltado à prevenção ao uso de drogas".
A psicóloga Laura Fracasso iniciou a palestra destacando o papel da família no tratamento químico. "A dependência química não afeta somente o usuário e sim as pessoas que estão ao seu redor, por isso é importante conhecer as ações voltadas à família dos usuários e oferecer um acompanhamento para eles".
Outro enfoque da palestra é a divisão na abordagem de trabalho com o dependente químico. "Ao invés de achar que uma abordagem é melhor que a outra, devemos conhecer as opções de tratamento e encaminhar o paciente para a que mais se encaixa com a situação do usuário.
Se eu conheço o que a rede tem para oferecer, eu posso encaminhar esse paciente para o local de tratamento adequado e assim as chances de recuperar a pessoa são maiores", explica.