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Silenciosa, a doença renal crônica afeta 10% da população mundial

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
08 mar 2017 às 16:42

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- Reprodução/Pixabay
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O diagnóstico precoce permite tratamentos que retardam a progressão da doença e reduzem riscos de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais. Exames em pacientes de alto risco para a doença são o primeiro passo para uma melhor prevenção.

Uma ameaça silenciosa, a doença renal crônica (DRC) envolve a perda progressiva da função dos rins. Esta condição afeta 10% da população mundial, um número que tem crescido nos últimos anos devido ao envelhecimento da população e ao aumento da incidência de doenças crônicas que são consideradas fatores de risco para a DRC, como a diabetes melitus e a hipertensão. Estudos do Global Burden of Disease (GBD) apontam que o número de mortes por DRC aumentou 134% de 1990 a 2013.

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Neste ano, o tema da Campanha do Dia Mundial do Rim, 9 de março, aponta a obesidade como um fator de alto risco para o desenvolvimento de doenças renais crônicas, pois há maior probabilidade de se desenvolver comorbidades que levam ao comprometimento renal, como a síndrome metabólica, diabetes melitus tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares, além de sobrecarregar o funcionamento dos rins.

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Se descoberta precocemente, seu desenvolvimento pode ser interrompido ou adiado. Como geralmente a doença não apresenta sintomas clínicos visíveis, os testes de triagem em pacientes de alto risco são o primeiro passo para uma melhor prevenção e, consequentemente, a diminuição de terapias invasivas como a diálise ou o transplante de órgão. Dentro do grupo de pacientes com alto risco para doenças renais estão as pessoas acima de 60 anos, diabéticos, hipertensos e pessoas com histórico de lesão renal aguda ou com histórico familiar para estas doenças.


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