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Síndrome do coração partido: doença emocional que pode matar

Redação Bonde
19 mai 2015 às 14:42

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Esta síndrome é de ocorrência muito rara, e acomete principalmente as mulheres de meia idade. Tanto pelo grupo de pessoas mais acometidas, como pelo seu nome, poderia haver a sugestão de que se trate de um envolvimento mais relacionado a coisas emocionais do que a uma doença orgânica do coração.

A doença foi pela primeira vez relatada no Japão; atualmente, já existem relatos de casos semelhantes nos Estados Unidos e mesmo no Brasil. De momento, o total de casos relatados na literatura médica não passa de 200. Provavelmente, existem mais casos de pessoas acometidas, mas que não foram diagnosticados por ser uma síndrome desconhecida.

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As manifestações da doença são as de um infarto do miocárdio, que acomete principalmente mulheres de meia idade; as alterações eletrocardiográficas são as de um infarto agudo do miocárdio e as alterações das enzimas do sangue comprovam a lesão do músculo cardíaco. A evolução costuma ser boa e, geralmente, é de curta duração com a recuperação das alterações registradas no início da doença.

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O que chama a atenção, o que dá a chave para o diagnóstico, são os estudos hemodinâmicos destes corações. As artérias coronárias costumam ser praticamente normais e a ventriculografia mostra um coração com a ponta dilatada, inativa e o restante do coração continua se contraindo normalmente durante a sístole ventricular.

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Esta parte, que se contrai de modo normal, e a parte que não sofre a contração sistólica esperada geram a imagem que sugere haver uma parte normal e a outra anormal. É como se uma parte do ventrículo funcionasse normalmente e a outra não, provocando a impressão de coração partido.


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A síndrome do coração partido é uma doença de bom prognóstico, pois a evolução destes infartos costuma ser rápida e boa, não deixando seqüelas maiores. De um modo geral, acontece a recuperação total dos pacientes em poucos dias, apesar das manifestações iniciais alarmantes.
O que mais chama a atenção nesta síndrome é que a grande maioria, mais de 95% acontece em mulheres de meia idade.



(Com informações: ABC da Saúde)


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