Com o objetivo de prevenir o contágio por epidemias, a SMS (Secretaria Municipal de Saúde) alerta a população sobre cuidados fundamentais na chegada do verão, quando a grande ocorrência de chuvas e o calor favorecem a proliferação de vetores. Para os londrinense que pretende viajar, tanto para regiões do Brasil quanto para determinados países, estar vacinado contra a febre amarela e o sarampo é uma exigência de segurança indispensável.
Devido aos surtos recentes de febre amarela ocorridos no último verão, estar vacinado contra o vírus é imprescindível para quem vai viajar para locais de matas, florestas, rios, cachoeiras, parques ou regiões urbanas que já apresentaram casos de contaminação. A orientação aos que ainda não estão imunizados é a de receber a dose pelo menos uma semana antes da data de embarque.
O mesmo vale para viagens internacionais. Atualmente, 136 nações requerem o CIVP (Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia), para entrada no país de destino, ou no qual ocorra escala de voos. O CIVP atesta a imunização ao vírus da doença. A lista completa de países que exigem o certificado pode ser consultada no site do Ministério da Saúde, disponível no endereço portalms.saude.gov.br/ .
Leia mais:
Projeto de Londrina que oferece música como terapia para Alzheimer é selecionado em edital nacional
Unindo religião e ciência, casa católica passa a abrigar consultório psicológico gratuito na zona sul
'Secar' o corpo até o verão é possível, mas exige disciplina e acompanhamento
Ministério da Saúde inclui transtornos ligados ao trabalho na lista de notificação compulsória
Para a obtenção do CIVP, quem já foi vacinado deve fazer um cadastro seguido de requerimento no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), portal.anvisa.gov.br/ . No portal, serão sugeridas as datas para agendar a retirada do documento em Londrina, junto à Secretaria Municipal de Saúde.
Feito o agendamento, o viajante deve comparecer na data e horário indicado ao COV (Centro de Orientação ao Viajante), localizado na Rua Atílio Octávio Bisatto, 480, Vila Siam. O documento é gratuito, fica pronto na hora e não exige renovação, sendo válido para a vida toda.
Febre Amarela - Segundo levantamento da SMS realizado em 2017, aproximadamente 80% da população londrinense está vacinada contra a febre amarela. "Embora seja um grande contingente, ainda faltam muitas pessoas. Nossa meta é vacinar 100%", destacou a diretora de Vigilância em Saúde da SMS, Sônia Fernandes.
A vacina fica disponível durante o ano todo e pode ser aplicada em qualquer UBS (Unidade Básica de Saúde), de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas. Ela é indicada a pessoas com idades entre nove meses e 59 anos, sendo que uma dose é suficiente para a imunização contra o vírus.
De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde, a orientação é que as pessoas se vacinem antes do período de verão, quando os casos começam a aparecer. "Embora a dose de imunização esteja disponível o ano todo, as pessoas procuram pela vacina apenas quando os casos da doença, inclusive os mais graves, começam a ser noticiados. Isso acaba gerando tumulto e filas desnecessárias nas UBSs. Por isso, quanto antes o público se vacinar, melhor", destacou.
Sarampo - Outro surto recente no Brasil foi o de sarampo. Segundo um dados do Ministério da Saúde, de janeiro a outubro de 2018 foram registrados mais de dois mil casos no Brasil. Desde 1999, país não registrava número tão alto de contaminações em um único ano (na época, foram os 908).
O procedimento comum é que crianças com 12 meses de vida recebam a primeira dose com a versão tríplice viral, e a segunda, aos 15 meses, com a tetraviral. Mas, quem ainda não recebeu as duas doses durante a infância e adolescência, pode tomar atualizar a carteirinha de vacinação com qualquer idade gratuitamente em qualquer UBS.
De acordo com Sônia, é fundamental que os viajantes também se vacinem contra o sarampo antes de se deslocarem. "Além da febre amarela, as pessoas que vão viajar não podem se esquecer de tomar a vacina contra o sarampo. Os casos estão não só no Brasil e na Venezuela, mas também circulam nos Estados Unidos e Europa. Embora não seja obrigatória a apresentação do certificado de imunização relativo a essa doença, é importante as pessoas terem a vacina para não se contaminarem, e também para que não tragam o vírus para Londrina", explicou.