A expectativa de vida da população idosa vem aumentando de forma gradativa e contínua, devido ao acesso a medicamentos para controle doenças crônicas, melhorias no sistema de saneamento básico e condições sócio-econômicas. Porém nem sempre aumentar os anos de vida de uma pessoa significa qualidade de vida.
Muitos idosos, apesar de terem acesso aos serviços de saúde para fazer o controle de possíveis doenças associadas ao envelhecimento, ou até mesmo para participar de programas de prevenção e promoção à saúde, acabam enfrentando problemas no dia a dia devido a situações de dependência funcional ou dependência para realizar tarefas simples da vida diária.
Coisas como vestir-se em pé, calçar os sapatos, levantar os braços para alcançar objetos, sentar ou levantar do sofá ou mesmo do vaso sanitário e tantas outras atividades domésticas e de lazer passa a ser um desafio. Pensando nessas situações vivenciadas pelos idosos, a Terapia Ocupacional traz em sua prática profissional o uso de adaptações ou modificações de tarefas e objetos, conhecida como Tecnologia Assistiva, para facilitar a execução das tarefas diárias.
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O terapeuta ocupacional é capaz de analisar, avaliar e identificar a necessidade do idoso, confeccionar e treinar o uso das adaptações, aumentando assim a independência do idoso na realização de suas tarefas cotidianas, sobretudo com segurança.
Por meio do estímulo ao autoconhecimento e ao autocuidado, o idoso tem condições de construir uma maneira própria de se relacionar com meio social, atuando nele de maneira mais autônoma. Basicamente procura-se que o idoso tenha um desempenho mais independente possível, enfatizando as áreas do autocuidado, trabalho, lazer, manutenção de seus direitos e papéis sociais.