Quadros respiratórios, como as infecções de vias aéreas superiores (IVAS) e a alergia, são frequentes em bebês devido ao alto grau de poluição das cidades e às rápidas variações de temperatura. Existem, entretanto, muitas formas de prevenir esses quadros, com medidas tomadas até antes mesmo de o bebê nascer.
A gestante deve fazer o pré-natal adequadamente, alimentar-se bem, usar ácido fólico, ferro e ômega 3. "O parto normal também pode garantir uma flora bacteriana mais saudável no intestino do bebê, que é o primeiro órgão de proteção imunológica", comenta o médico pediatra Dr. Moises Chencinski.
As vacinas são uma opção para prevenir doenças respiratórias e podem ser associadas ao tratamento homeopático sem qualquer efeito colateral. "A homeopatia é uma terapia que busca o equilíbrio através do estímulo do organismo, o que faz com que o bebê adoeça menos e a recuperação seja mais suave e eficaz", explica o Dr. Moises.
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O tratamento homeopático em bebês funciona da mesma forma que em qualquer tipo de paciente. O acompanhamento deve ser feito pelo pediatra que, durante as consultas de rotina, orienta sobre os cuidados com alimentação, vitaminas, imunização, higiene, até a recomendação medicamentosa, através da avaliação das tendências familiares e individuais da criança para promoção de saúde e prevenção de doenças.
O sistema imunológico só está completo aos três anos.
Dessa forma, é aceitável que um bebê, que ainda não conviva em creches, berçários ou escolas, tenha até oito episódios de resfriados durante um ano. O quadro muda quando a criança começa a frequentar esses ambientes, tornando aceitável, então, que ela tenha de 12 a 15
episódios de (IVAS) nesse mesmo período.
Essas infecções podem se manifestar com sintomas e intensidade variáveis e os pequenos podem apresentar tosse seca ou produtiva, irritativa, que provoque náusea ou não. "Cada quadro deve ser avaliado individualmente para receber o tratamento mais apropriado, mas sempre com orientação e supervisão médica", alerta o pediatra.
Certas patologias apresentam sintomatologia mais específica com tosse nessa faixa de idade. Doenças como bronquiolite, laringite, coqueluche, resfriados e gripe apresentam sua evolução mais clássica e cabe ao pediatra identificar o quadro e o medicamento mais apropriado para cada paciente e para cada fase de sua evolução.