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VSR

Vírus respiratório começa a circular e ameaça saúde de bebês

Redação Bonde com assessoria de imprensa
09 abr 2014 às 16:06

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- Divulgação
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Uma das principais causas de hospitalizações e mortalidade entre bebês prematuros é a infecção causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR), um vírus sazonal, cuja estação de circulação varia de região para região.

Os sintomas do vírus podem ser confundidos com uma gripe forte, e por isso ele é erroneamente associado a baixas temperaturas. No Brasil, apesar de circular durante todo o ano, o VSR tem sua estação de pico entre março e setembro nas regiões Sul e Sudeste, enquanto nas regiões Norte e Nordeste, circula já a partir de dezembro.

Em crianças prematuras ou portadoras de doenças cardíacas congênitas e displasia broncopulmonar, o vírus pode dobrar o período de hospitalização ou sua permanência em unidades de tratamento intensivo, devido a problemas respiratórios.

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O VSR é também responsável por re-hospitalizações constantes, três vezes mais do que bebês nascidos a termo, e é a principal causa de hospitalização em bebês abaixo dos dois anos de idade que sofrem de problemas respiratórios, sendo bronquiolite e pneumonia os sintomas mais comuns. Uma das consequências mais conhecidas é o chiado recorrente no peito, que pode perdurar até os 13 anos de idade.

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Alguns pesquisadores estimam que a taxa de mortalidade de bebês prematuros em decorrência do vírus é de cerca de 5%.


Não há tratamento específico para a infecção, somente prevenção. "Como o vírus pode ser facilmente transmitido de uma pessoa para outra, pelo contato com secreções, quando um caso surge numa unidade neonatal, o número de casos pode crescer rapidamente", afirma Dr. Renato Kfouri, presidente da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIM).

Entre as medidas preventivas incluem-se lavar as mãos frequentemente e sempre antes de tocar no bebê (o vírus permanece vivo nas mãos por mais de uma hora), evitar aglomerações; higienizar sempre os objetos do bebê (em superfícies não porosas, o VSR pode sobreviver por mais de 24 horas), evitar o contato do bebê com crianças mais velhas e adultos com sintomas de resfriados ou gripes e também evitar contato com fumantes e ambientes poluídos.


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