A família Silveira, que mora no distrito Espírito Santo, zona sul de Londrina, foi uma das primeiras a fazer o agendamento da vacina contra Covid-19 para o filho José Pedro, de 4 anos, logo que foi anunciada a liberação para a imunização desta faixa etária no município. O comunicado oficial do Ministério da Saúde foi feito na última terça-feira (19).
Neste sábado (23) pela manhã, ele recebeu a primeira dose do imunizante Coronavac/Butantan, para o alívio dos pais. “É um misto de sentimentos. Me sinto mais aliviada e com a sensação de segurança. Eu estava muito preocupada porque eu, meu marido e minha filha mais velha já estamos imunizados, mas faltava ele. Na primeira oportunidade que tivemos para garantir essa dose para o nosso caçula, a gente não quis perder tempo”, conta a mãe Ariana.
Além de José Pedro, outras crianças de três e quatro anos, também receberam a primeira dose do imunizante em uma ação especial na UBS (Unidade Básica de Saúde) do Ouro Branco (zona sul).
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Ao todo, a secretaria municipal de Saúde abriu 500 vagas para a vacinação deste sábado nesta faixa etária, mas o número de cadastros não passou da metade. “Até ontem tinha pouco mais de 200 crianças agendadas. A procura foi baixa e, claro que a nossa expectativa era um pouco maior, mas também entendemos que sempre que iniciamos um público para vacinar, em especial as crianças, há ainda uma certa restrição dos pais e das mães por conta de alguns fatores, principalmente a circulação de notícias falsas. Precisamos desconstruir isso, dada a importância da vacinação nas crianças”, comenta o secretário da pasta, Felippe Machado.
O infectologista pediátrico, Marcelo Otsuka, coordenador do Comitê de Infectologia Pediátrica da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) diz que tem mais crianças morrendo por essa coronavírus do que por meningite nesses últimos dois anos. Confira na FOLHA DE LONDRINA