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Foi paciente de risco

Londrinense batalha para superar sequelas da Covid-19

Vitor Ogawa - Grupo Folha
17 jan 2023 às 10:10

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- Divulgação/Arquivo Pessoal
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O mecânico e funileiro Marcos Cláudio Egídio é um exemplo de como a Covid-19 deixa sequelas. Diabético e obeso, ele foi um paciente de risco. Teve a doença antes do início da vacinação no país.


A filha dele, a bibliotecária Andrea Egídio Mazzetto, conta que Marcos descobriu um problema renal em março de 2020. Em 18 de abril, iniciou a hemodiálise, mas positivou para a Covid-19”. 

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A imunização contra a Covid-19 no Paraná começou em janeiro de 2021, quase um ano após a confirmação dos primeiros casos da doença em solo paranaense. 

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Andrea acredita que o pai se contaminou nesse trâmite de ir para a clínica para fazer hemodiálise. 

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“Ele saiu de uma hemodiálise e foi direto para o HU (Hospital Universitário). Ele foi internado e já no dia 21, no feriado, foi intubado. Foi a primeira intubação dele. Depois disso foram surgindo algumas complicações: parada cardíaca, trombose. Por permanecer muito tempo deitado, surgiram lesões na pele e ele precisou continuar com a hemodiálise na UTI. Ele saiu e voltou para a UTI algumas vezes e no total ele ficou um ano internado em hospital, dos quais oito meses foram na UTI. Só depois ele veio para a internação domiciliar.”


Na internação domiciliar, Marcos tem sido acompanhado pelos agentes domiciliares, disponibilizados pela Secretaria de Saúde de Londrina. 

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“Hoje ele tem sequelas. A memória dele está prejudicada, principalmente a memória recente. Ele perdeu 100% da audição , está dependente de acompanhante para ir ao banheiro e está usando fraldas. Atualmente ele utiliza cadeira de rodas”, destacou Andrea.


Outro problema são as escaras, feridas decorrentes do período prolongado em que permanece deitado. E essas feridas podem ser a porta de entrada para infecções. Ela utiliza óleo de girassol e uma pomada de hidrogel para tratar as feridas. 

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“A gente ainda está aguardando a disponibilização da fisioterapia pelo SUS. Nós conseguimos pagar um pouco de seções, por alguns meses, mas o custo é inviável”, declarou. 


No período em que arcou com os custos, a fisioterapeuta indicou alguns poucos exercícios que poderiam ser conduzidos pela família. 


“Ela deu indicações de exercícios para fazer que ajudam ele e é minha mãe que tem feito, mas o ideal é que seja feito por profissionais”, destacou.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA.

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