Um novo relatório de investigação feito pela Polícia Científica do Paraná revelou que, em uma análise de prontuários médicos de 346 pacientes que morreram na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico de Curitiba enquanto a médica Virgínia Soares era chefe do setor, 317 paciente morreram no mesmo dia da aplicação de medicamentos.
Os prontuários analisados são do período de janeiro de 2006 a janeiro de 2013. Virgínia foi presa em fevereiro deste ano, pela Polícia Civil.
De acordo com a Revista Veja, foi feita uma análise eletrônica pela Polícia Científica e que mostrou que na UTI comandada pela médica acusada de antecipar mostres, 91,6% dos pacientes morreram no mesmo dia, enquanto no mesmo hospital, em 128 prescrições feitas por outros médicos, apenas 17 pessoas morreram no mesmo dia, o que representa 13,2% dos casos.
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O relatório, de acordo com a Veja, fará parte da investigação sobre as suspeitas de antecipação de mortes na UTI do Evangélico. Virgínia Soares, que está em liberdade, responde na Justiça por suspeita de sete homicídios duplamente qualificados, além de formação de quadrilha. Outras sete pessoas também são investigadas pelas mortes. (com informações da Revista Veja)