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Em Londrina

Após fechamento de Queimados, procura por atendimento no HU é baixa

Simoni Saris - Equipe Folha
19 abr 2016 às 08:14

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- Celso Pacheco - Equipe Folha
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Foi tranquilo o primeiro dia de restrição nos atendimentos do Pronto-Socorro Adulto do Hospital Universitário (HU) de Londrina. Por falta de servidores, na última sexta-feira a direção do hospital anunciou que o PS só iria receber pacientes encaminhados pelo Siate e pelo Samu e deixaria de atender a demanda espontânea. A Central de Tratamento de Queimados, a única em funcionamento no interior do Paraná, também fechou as portas.

Na entrada do PS ontem, funcionários do hospital orientavam os usuários que chegavam ao local sobre as mudanças, mas o único paciente que procurou espontaneamente a unidade recebeu atendimento. O homem, levado pelo filho, é cardíaco e estava com falta de ar. "Ele passou pela classificação de risco e deve ser atendido", disse o técnico administrativo do HU, Jefferson Ferreira, um dos servidores destacados para orientar os pacientes. "O filho trouxe o pai aqui porque ele já é paciente do HU. Recebemos o paciente porque percebemos que ele realmente estava mal", explicou.

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Serviços como consultas de retorno, que antes eram realizados no PS e ajudavam a lotar o setor, foram transferidos para o ambulatório, onde o movimento de pacientes não aumentou. "A gente ainda não sabe como vai funcionar. A tentativa é deixar o fluxo melhor no pronto-socorro", disse Ferreira. Na sala de espera do PS, apenas crianças esperavam atendimento já que a medida de restrição não se estende ao Pronto-Socorro Pediátrico.

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Ao anunciar as mudanças, na sexta-feira, a superintendente do HU, Elizabeth Ursi, e a reitora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Berenice Jordão, destacaram que os pacientes que não eram classificados como casos de urgência deveriam procurar as unidades básicas de saúde e as unidades de pronto atendimento do município. Na UBS do Conjunto Armindo Guazzi (zona leste), uma das mais próximas ao HU, poucas pessoas aguardavam atendimento e segundo funcionários da unidade, não houve aumento na procura.

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O mesmo aconteceu na UPA Centro-Oeste. "Por enquanto (a restrição no atendimento no PS do HU) não afetou o movimento aqui. A complexidade do HU é diferente da nossa. O paciente grave que iria para o HU jamais viria para cá", disse o gerente da UPA no Jardim do Sol (zona oeste), William Paduan. "Não sei para onde foram os pacientes do HU, mas por aqui eles não passaram."


A assessoria de imprensa do HU informou que ontem não houve registro de paciente que precisasse de atendimento na Central de Tratamento de Queimados e, no PS Adulto, 62 pacientes estavam internados – 14 além da capacidade, que é de 48 leitos. A tendência, disse a assessoria, é que ao longo desta semana os internamentos sejam reduzidos gradualmente.

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PROTESTO


A restrição do atendimento no PS Adulto e o fechamento da CTQ foram necessários, segundo Elizabeth Ursi, para que o hospital pudesse fazer um remanejamento de funcionários para outros setores. No início da tarde de ontem, alunos da UEL realizaram um protesto na Avenida Robert Koch, em frente ao HU, para chamar a atenção da população para o problema da falta de servidores na instituição.

Segundo a superintendente, o hospital trabalha com um deficit de 344 funcionários e a cobrança é para que o governo do Estado agilize as contratações de profissionais já aprovados em concurso e que aguardam apenas a nomeação. Berenice Jordão informou que desde 2014 há 195 servidores aptos a serem nomeados e, desse total, 92 deverão atender o HU.
Elizabeth Ursi também cobra a reposição automática das vagas abertas por exonerações, aposentadorias e mortes. A agilização desse processo, disse ela, reduziria o tempo de vagas em aberto para 45 a 60 dias.


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