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Brasil e França fazem parceria contra malária

Redação Bonde / Portal Brasil
07 nov 2014 às 16:08

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- Reprodução
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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD), da França, vão unir esforços para a construção de um sítio sentinela para a caracterização e o monitoramento do impacto dos processos ambientais, climáticos e sócio-demográficos sobre a malária na fronteira Guiana Francesa–Amapá.

O sítio sentinela funcionará como um amplo sistema de informações que vai reunir dados sobre espécies de vetores presentes, o nível da água dos rios, desmatamento, urbanização, migrações, mudanças no uso do solo, entre outros fatores que influenciam na transmissão da malária na região.

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As informações serão obtidas por meio de pesquisas de campo e métodos de geoprocessamento e de sensoriamento remoto.

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A malária é um grave problema de saúde pública na Amazônia. Nas áreas de fronteira, o controle da doença é difícil, uma vez que as regiões apresentam rápida ocupação de terras, urbanização e mobilidade populacional.

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Na Guiana Francesa, o número de casos chega a cerca de 1.400 mil por ano, sendo que o município do Oiapoque, no Amapá, soma cerca de 4 mil casos a cada ano, configurando uma das zonas de maior transmissão de malária das Américas.



Inicialmente os dados obtidos serão incorporados a um Portal Web, que será alimentado em tempo real e, posteriormente, transformado em um sistema de informações mais complexo. A previsão é de que a ferramenta esteja pronta no início de 2015.

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A ideia é incentivar a realização de pesquisas na região e auxiliar pesquisadores e secretarias municipais e estaduais no combate à doença. "Observamos que, após um verão quente e chuvoso, com alto nível de água dos rios, chega um inverno com alto índice de malária. A partir do sítio sentinela, podemos, por exemplo, criar um sistema de alerta, usando alguns modelos matemáticos, para atentar para eventuais problemas que possam acontecer na região", explica o coordenador do projeto no Brasil, Cristovam Barcellos, do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz).


Barcellos reforça que o sítio sentinela vai atuar como um reforço ao sistema de vigilância sanitária em malária na área, com o uso de novas tecnologias de informação. Segundo ele, as metodologias utilizadas devem ser levadas a outras áreas de fronteira para o combate não somente à malária, mas também a outras enfermidades, como chikingunya e ebola. "Essa questão das fronteiras internacionais está cada vez mais difícil, devido à circulação de novos vírus. É preciso criar mecanismos de detecção de riscos e de aconselhamento", alerta.


A diretora do Espaço para o Desenvolvimento, unidade de pesquisa do IRD, Frederique Seyler, conta que alguns estudos já vinham sendo desenvolvidos na região, mas são restritos a grupos populacionais particulares e locais específicos.

Segundo o vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz, Valcler Rangel, o projeto vai ajudar no enfrentamento dos atuais desafios da saúde global.


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