O Brasil registrou 102 mortes por Covid e 14.543 casos da doença, nesta segunda-feira (21). O país chegou a 657.363 vidas perdidas e a 29.641.848 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2desde o início da pandemia.
O país ficou com média móvel de mortes abaixo de 300 por dia pela primeira vez desde 23 de janeiro, quando o valor era de 292. Nesta segunda, a média foi de 291, queda de 37% em relação ao dado de duas semanas atrás.
A média móvel de casos também apresenta queda em relação à média de duas semanas antes. Ela agora é de 37.093 pessoas infectadas por dia, redução de 23%.
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Aos domingos, às segundas e em feriados os dados costumam ser menores, por atrasos de notificação nas secretarias de saúde.
Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Em relação à vacinação, o Brasil registrou 555.948 doses de vacinas contra Covid-19 nesta segunda. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 14.788 primeiras doses. Também foram registradas 2.723 doses únicas e 651.931 doses de reforço.
Houve registros negativos de segundas doses (-113.494). Isso ocorreu devido às doses negativas de Acre (-1.174), Bahia (-1.059), Espírito Santo (-105.254) e Santa Catarina (-277.356).
O Acre também registrou primeiras doses e doses únicas negativas, respectivamente -1.542 e -68.
A Bahia registrou -1.053 primeiras doses. E o Espírito Santo também registrou primeiras doses negativas, -106.921.
Por fim, o Rio Grande do Sul teve registro negativo de doses de reforço (-2.705).
Ao todo, 175.080.335 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no
Brasil –154.471.050 delas já receberam a segunda dose do imunizante. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 159.207.220 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.
Assim, o país já tem 81,50% da população com a 1ª dose e 74,11% dos brasileiros com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.
Até o momento, 73.218.171 pessoas já tomaram dose de reforço, o que representa 34,08% da população brasileira.
O consórcio reúne também o registro das doses de vacinas aplicadas em crianças. A população de 5 a 11 anos parcialmente imunizada (com somente a primeira dose de vacina recebida) é de 49,01%, totalizando 10.048.020. Na mesma faixa etária, 10,30% (2.112.339) recebeu a segunda dose ou a dose única.
Houve uma diminuição nos dados de doses infantis porque o consórcio de veículos de imprensa publicou informações incorretas sobre a vacinação infantil em São Paulo. Os dados foram corrigidos e o número de crianças de 5 a 11 anos vacinadas passa a ser calculado com base nos percentuais informados pela
Secretaria Estadual de Saúde. Também foram publicados dados incorretos das segundas doses aplicadas em crianças em Tocantins.
Os dados da vacinação contra a Covid-19 foram afetados pelo ataque hacker ao sistema do Ministério da Saúde, ocorrido em dezembro, o que levou à falta de atualização em diversos estados por longos períodos de tempo. Neste domingo, as informações foram atualizadas em 24 estados.
O consórcio de veículos de imprensa recentemente atualizou os números de população brasileira usados para calcular o percentual de pessoas vacinadas no país. Agora, os dados usados são a projeção do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para 2022. Todos os números passam a ser calculados de acordo com esses valores, inclusive os do ano passado. Por isso, os percentuais de pessoas vacinadas podem apresentar alguma divergência em relação aos números publicados anteriormente.
Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.