Aspecto de grande relevância para os brasileiros, a higiene ocupa destaque como uma fonte de inquietações para as pessoas. De acordo com a pesquisa global Hygiene Matters, conduzida pela empresa sueca SCA, líder global em produtos florestais e de higiene, a população brasileira é a que mais se preocupa com o risco de contrair doenças devido à falta de higiene, em um ranking que incluiu 13 países. No total, 70% dos brasileiros que responderam à pesquisa afirmaram estar frequentemente preocupados com a chance de adoecer em função de higiene precária.
Em sua quarta edição, o estudo Hygiene Matters avaliou a opinião de 13.492 pessoas, sendo aproximadamente 1000 em cada um dos 13 países. As entrevistas foram realizadas online durante o mês de maio de 2014. Um dos objetivos da pesquisa é conscientizar o público sobre a relação entre higiene, saúde e bem-estar.
O México ficou em segundo lugar no ranking de preocupação com a falta de higiene, com 61%, seguido pela China e África do Sul, com 56% e 53% respectivamente. Já em países como Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e Itália, os índices ficaram entre 16% e 20%, e as taxas mais baixas foram registradas na Holanda, 9%, e Suécia, 8%.
Leia mais:
Hemepar faz alerta para doação de sangue antes das festas de fim de ano
Ministério da Saúde amplia de 22 para 194 serviços voltados à população trans no SUS
Um sucesso, diz médico de Lula sobre procedimento na cabeça para evitar novos sangramentos
Opas se preocupa com aumento de casos de dengue, oropouche e gripe aviária nas Américas
O receio com a higiene precária em locais públicos como banheiros, transportes públicos (trens, ônibus, metrô) e restaurantes faz com que quatro em cada cinco brasileiros prefira não utilizar algumas dessas instalações. Entre os lugares apontados como de maior risco à saúde devido à higiene precária, 75% dos brasileiros apontaram os banheiros públicos, 65% mencionaram os hospitais e 52% os transportes públicos.. Além disso, 63% disseram sentir-se incomodados com a falta de higiene de outras pessoas nos transportes públicos.
Uma parte dos brasileiros (28%) julga que não lava as mãos suficientemente. Esse número cresce para 38% em jovens entre 16 e 25 anos. Entretanto, a preocupação é maior em relação à higiene alheia: 90% dos brasileiros acham que os outros não lavam suas mãos com a frequência que deveriam.
A pesquisa mostrou que cada país tem uma percepção diferente sobre o que deveria ser feito para elevar os padrões de higiene. Enquanto 39% dos brasileiros apontam como principal medida fornecer mais informação e educação para as pessoas, 48% dos americanos afirmam que cada indivíduo precisa melhorar sua higiene pessoal. De outro lado, 44% dos chineses colocam no governo a maior responsabilidade pelo aumento dos índices de higiene no país.