Nesta segunda-feira (22), a direção do HU (Hospital Universitário) da UEL (Universidade Estadual de Londrina) registrou 144% de ocupação nas enfermarias, considerando o Pronto-Socorro e os leitos destinados ao atendimento de pacientes com suspeita ou confirmação de Covid-19.
Quando o índice ultrapassa os 100%, leitos adaptados são utilizados pelas equipes para que ninguém fique sem atendimento. Já na UTI exclusiva criada para o tratamento de pessoas infectadas ou com suspeita da doença, a ocupação estava em 86%.
"Temos uma demanda reprimida de UTI de pacientes positivos que estão improvisados em atendimento tanto nas enfermarias do hospital de retaguarda quanto nos leitos não Covid para que a gente possa aumentar o giro de leitos internamente”, afirma a superintendente do HU, Vivian Feijó.
Leia mais:
Opas se preocupa com aumento de casos de dengue, oropouche e gripe aviária nas Américas
Presidente Lula fará procedimento endovascular nesta quinta
Pimenta diz não ver necessidade por ora de afastamento de Lula da Presidência após cirurgia
Com 1.176 casos de dengue, regional de Londrina lidera registros de dengue no Paraná
Ainda de acordo com ela, casos graves em pacientes jovens que necessitam de oxigênio têm se tornado mais frequentes. Feijó relata que há a possibilidade de circulação da nova cepa do novo coronavírus. As equipes aguardam resultados dos exames das amostras encaminhadas para Curitiba. Por enquanto, não há casos confirmados.
No sábado, equipes do Samu encaminharam 39 pacientes para o HU. No domingo foram 34. Cada internação apresenta duração média de 5 a 15 dias.
A superintendente reconhece a importância dos leitos adquiridos pelo município no Hospital do Coração, porém, segundo ela, há uma dificuldade administrativa na logística de transferência. Atualmente, há 40 leitos contratados no hospital particular.
LEIA A MATÉRIA COMPLETA NA FOLHA DE LONDRINA