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Cresce o número de jovens adultos que usam a toxina botulínica A na prevenção do envelhecimento

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
11 abr 2017 às 09:52

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- Reprodução/Pixabay
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Há anos a medicina e a indústria dermocosmética alertam sobre a importância da prevenção do envelhecimento. Desde os anos 90 se observa uma quantidade sem fim de cremes e procedimentos destinados a retardar esse processo. Produtos classificados, inicialmente, como a partir dos 30 anos, passaram para a partir dos 25 e já chegaram ao a partir dos 20 anos. Ou seja, o que parece é que as pessoas estão interessadas em deter os efeitos do passar do tempo e inicia os cuidados cada vez mais jovem.

Dentre os procedimentos que mais se destacam nesse universo, inclusive com aumento na procura por pacientes entre os 22 e 27 anos, está a aplicação da toxina botulínica A. Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgias Plásticas – ISAPS, esse é o tratamento minimamente invasivo mais realizado no mundo e o Brasil é o segundo país que mais adota a substância, com 1.1 milhão de aplicações em 2015, atrás apenas dos Estados Unidos.

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Não há uma idade certa para que os sinais do tempo apareçam. Segundo o cirurgião plástico Rodrigo Duprat, são muitos os fatores que podem acelerar o processo, entre eles: a ação dos radicais livres e hábitos que comprometem ou fragmentam o colágeno, como exposição à radiação UV, uso de tabaco, estresse crônico e uso de substâncias tóxicas. "Não importa fazer uma dieta saudável por um mês, ou deixar de fumar no inverno. Até os 25 anos, a genética é a maior responsável por todas as características do nosso ser. Após essa fase, tudo isso será apresentado e contará uma história, seja por intermédio da pele, das estruturas da face, ou da sua saúde e disposição", esclarece o médico.

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Quando o paciente opta pelo tratamento com toxina botulínica A para prevenir o envelhecimento, pequenas doses da substância são aplicadas em áreas pré-determinadas – a região periocular, popularmente conhecida como pés de galinha, por exemplo. A ação da toxina impede a liberação da acetilcolina, substância "mensageira" responsável pela contração dos músculos. Dessa forma, evita as rugas decorrentes das expressões faciais.


"O ideal é que o procedimento seja realizado por um especialista capacitado, que foque em manter a aparência descansada e jovial, sem exageros. O objetivo é manter a naturalidade, para que o tratamento não seja percebido. E, em um intervalo de cinco a seis meses, o paciente pode retornar ao consultório para fazer a manutenção", explica o cirurgião.

A toxina botulínica A é contraindicada para pacientes que apresentam algum tipo de alergia a sua formulação, processos inflamatórios no lugar da aplicação, para grávidas e lactantes. Além desses, também não podem se submeter ao tratamento, portadores de doenças neuromusculares, imunológicas e em casos de transtornos dismorfóbicos, pessoas que visualizam sua própria imagem distorcida e, com isso, apresentam expectativas muito diferentes da realidade e pretensões inatingíveis.


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