A escola do Bosque Mananciais, em Curitiba (PR), há cinco anos, oferece o ensino single sex.
"É a primeira escola do Brasil com o método. No passado, as instituições que separavam por sexo eram segregadoras, por que tinham currículos diferentes para meninos e meninas. A nossa proposta é a mesma para ambos.
O modelo é consolidado em países de primeiro mundo há mais de 50 anos", diz Lélia Cristina de Melo, diretora da escola e membro da Associação de Educação Personalizada.
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Como funciona
O modelo se baseia na neurociência, na endocrinologia e na psicologia evolutiva, e leva em conta que meninas e meninos pensam, aprendem, reagem e se expressam de forma diferente. "Então, o fato de estarem em ambientes distintos promove um processo de aprendizagem mais direcionado", defende Lélia.
O ensino é integral, das 8h às 16h30. As meninas têm aulas com professoras e, os meninos, com professores. "Os educadores atendem as peculiaridades de cada sexo, aumentando assim o desempenho acadêmico em relação às escolas mistas", diz a diretora. O ritmo também varia de uma turma para outra: "Os meninos amadurecem mais lentamente, são mais inquietos, por isso precisam de maior movimentação e aulas dinâmicas, enquanto as meninas são mais maduras, concentradas, disciplinadas e requerem um nível de verbalização mais elevado".