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Doenças reumatológicas na infância: o que são, como identificar e tratar

Redação Bonde com assessoria de imprensa
09 dez 2021 às 11:41

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- iStock
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Diagnóstico precoce de reumatismos pode evitar complicações severas na vida futura das crianças


A maioria das pessoas não sabe, mas doenças reumáticas não são exclusivas de adultos ou idosos, como se imagina. Elas podem afetar também crianças e adolescentes, e, caso não sejam identificadas e tratadas corretamente, podem causar grandes complicações. 

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O diagnóstico nessa idade é ainda mais difícil devido à falta de informação: o reumatismo na infância pode ser confundido com preguiça ou até mesmo manha, mas é fundamental ficar atento aos primeiros sintomas para realização de um reconhecimento precoce.

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Causas

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O reumatismo é um termo usado para caracterizar mais de 200 doenças que afetam articulações, músculos, ligamentos, tendões e esqueleto. As mais conhecidas são artrite reumatoide e artrose. No entanto, as doenças reumáticas podem acometer também órgãos internos, como coração e rins.


As causas do reumatismo estão relacionadas a fatores genéticos. No entanto, a artrite reumatoide pode ser causada por infecções virais e bacterianas, muito comuns em crianças, já que os vírus e as bactérias podem desencadear um desequilíbrio no sistema imunológico quando caem na corrente sanguínea. 

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Alguns fatores de risco também estão relacionados ao reumatismo, como o fato de haver parentes que apresentam a mesma doença, o hábito de fumar (ativo ou passivo) e exposição a poluentes tipo sílica. Vale destacar também que a doença afeta três vezes mais mulheres do que homens.


Principais sintomas

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As doenças associadas ao reumatismo apresentam sintomas claros e facilmente notados pelos pacientes. Os principais são: dores nas articulações, principalmente por mais de seis semanas; vermelhidão, calor e inchaço nas articulações; dificuldade de movimentos e rigidez ao acordar; dores ao esticar os braços sobre a cabeça e dores ao elevar os ombros até tocar o pescoço; deformação e limitação de movimentos. 


A importância da observação

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A principal ferramenta que os pais devem usar para detectar a doença é a observação, mesmo que nos mínimos detalhes do dia a dia das crianças. Se, de uma hora para outra, a criança passa a cair repetidamente, tropeçar ou caminhar com dificuldade, deixando de fazer atividades rotineiras, como correr ou brincar, é um sinal de atenção. O sono à noite pode ser alterado e, em casos mais severos, a dor pode ser constante e não melhorar com analgésicos até mesmo em repouso; muitas vezes, a criança quer passar o dia todo deitada em um colchão confortável para evitar o movimento.


Se não for tratado adequadamente, o quadro de inflamação articular pode provocar deformidades articulares e até invalidez. Na presença de queixas deste tipo, recomenda-se ir ao pediatra o mais rápido possível. Havendo necessidade, o especialista encaminhará a criança para especialistas em reumatologia pediátrica.

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É importante também ter uma escuta ativa do comportamento e da fala dos adolescentes sobre dores nas articulações e demais queixas.


Tratamento


A boa notícia é que o reumatismo tem cura, e o tratamento depende da doença e seu estágio de evolução. Os tratamentos convencionais envolvem o uso de anti-inflamatórios, cortisona e moduladores da inflamação – medicamentos que inibem a produção de citocinas, substâncias envolvidas no processo inflamatório.


Pacientes com reumatismo podem apresentar quadros associados de ansiedade e depressão. Por isso, tratamento complementar com ansiolíticos e antidepressivos pode ser recomendado, além da realização de práticas integrativas, como acupuntura, correção de postura e fisioterapia.

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