Como a crise econômica e da saúde pública não são novidade pra ninguém, a grave situação das Santas Casas também não deve ser.
Seja por causa do problema de repasses do SUS ou das más circunstâncias administrativas, a Confederação Nacional das Santas Casas de Misericórdia contabiliza o fechamento de 20 unidades pelo país.
O principal problema que faz com que essas instituições tenham as portas fechadas é a má gestão. É o caso das Santas Casas das duas maiores cidades do País, São Paulo e Rio de Janeiro.
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O presidente da Confederação Edson Rogatti, que provém a Santa Casa de Palmital, disse em entrevista ao repórter Tiago Muniz, que tenta buscar novas formas de arrecadação.
"Sábado (06) fizemos mais de 600 feijoadas para arrecadar dinheiro. Foi doação de tudo. A comunidade sabe que a Santa Casa presta serviço bom. Se fechar, quero ver quem vai atender esses pacientes", contou Muniz.
Em São Paulo, o secretário estadual de Saúde David Uip também está preocupado com o financiamento da Santa Casa da capital. "O Estado de SP ajuda a Santa Casa na discussão desse empréstimo com a Caixa Econômica Federal e o BNDES. Entendemos que precisamos participar dessa discussão para viabilizar o empréstimo, porque, na minha visão, é o que vai possibilitar que a Santa Casa volte a ser o que sempre foi", explicou Uip em entrevista ao repórter Daniel Lian.
O ministro da Saúde Ricardo Barros afirmou na última segunda (08), que todos os repasses são regulares. Vale ressaltar que o desfalque das Santas Casas, chega a R$ 22 bilhões.
(Com informações do site Jovem Pan)