A epidemia de dengue tem levado muitos londrinenses ao internamento, reforçando a gravidade da doença. Nesta sexta-feira (14), 143 pessoas estão em hospitais da cidade, sendo, pelo menos, quatro crianças. A maior parte dos pacientes estão no Hospital da Zona Norte, totalizando 33. A região corresponde por cerca de 46% das notificações de dengue em abril.
O secretário municipal de Saúde alertou que muitas pessoas têm procurado as unidades de saúde quando a doença já está na fase aguda. “A recomendação é que no primeiro sinal de sintoma a pessoa busque atendimento. Além disso, precisa fazer o monitoramento e acompanhamento, porque muitas vezes as pessoas vão na primeira consulta, são orientadas para retornar diariamente entre sete e dez dias, mas não fazem isso”, destacou Felippe Machado.
Londrina já registrou quatro mortes em decorrência da doença neste ano. O último óbito foi divulgado na quinta-feira (13), de um homem de 69 anos, que tinha diabetes e faleceu uma semana depois de sentir os primeiros sintomas. A cidade tem 2.758 casos confirmados. No total foram 17.952 notificações, com 3.118 descartadas e 12.076 ainda sob análise.
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A demanda nas cinco UBS (Unidades Básicas de Saúde) exclusivas para casos confirmados ou suspeita da dengue e na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do jardim Sabará tem sido crescente. Na quinta e sexta-feira (14) a média diária foi de 2.250 atendimentos, sendo 750 na UPA e cerca de 400 no posto de saúde do Vivi Xavier, na zona norte. “As demais unidades básicas de saúde também estão atendendo dengue no seu território. Colocamos as referências de dengue para que as pessoas pudessem ter acesso aos médicos, o que nem sempre conseguem nas outras UBS”, lembrou.