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Estudo da Itália mostra persistência de anticorpos contra Covid-19

Ansa Brasil
16 nov 2020 às 15:48
- Peter Ilicciev/Fiocruz
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Um grupo de pesquisadores do ISS (Instituto Superior de Saúde) da Itália conseguiu demonstrar a persistência de anticorpos que bloqueiam a proteína "spike", usada pelo coronavírus Sars-CoV-2 para atacar as células humanas, em pessoas que contraíram a infecção.


Os dados surgiram com base em testes sorológicos realizados em cerca de 7 mil pessoas de cinco municípios de Trentino-Alto Ádige, no norte da Itália, que foram expostas à primeira onda da pandemia de Covid-19.

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O estudo foi divulgado por videoconferência pelo representante da Diretoria Geral de Prevenção do Ministério da Saúde, Giovanni Rezza.

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"A análise sobre persistência de anticorpos, coordenada por Paola Stefanelli, com base em uma das maiores amostras em nível internacional, mostrou que, após quatro meses de infecção, os anticorpos para a proteína 'spike' permaneceram na grande maioria de pessoas, enquanto outros anticorpos tendem a desaparecer", explicou Rezza.

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A presença de anticorpos neutralizantes supostamente abre cenários positivos para a proteção real das vacinas em desenvolvimento.


"Em termos de vacinação, significa que a maioria das pessoas que têm esses anticorpos está protegida", acrescentou o especialista italiano, enfatizando que, apesar disso, é preciso ter cautela "de qualquer maneira, porque ainda há poucas evidências científicas fora dos laboratórios".


A pesquisa foi realizada em colaboração com a província autônoma de Trento, na sequência da investigação epidemiológica feita durante o verão em Canazei, Campitello di Fassa, Vermiglio, Borgo Chiese e Pieve di Bono-Prezzo, onde houve incidência média igual a 23%, com mortalidade de 2%.

O uso de anticorpos no combate ao novo coronavírus vem sendo alvo de pesquisas por todo o mundo e diversos estudos já apresentaram resultados promissores.


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