Uma das maiores preocupações com a saúde da população adulta é a Síndrome de Alzheimer.
Erroneamente conhecida por "esclerose" ou "caduquice", os sintomas desse mal - que é incurável - se apresentam na forma de demência, problemas de memória e orientação, já que ocorre a morte das células cerebrais, incapacitando o indivíduo.
A síndrome altera as placas senis decorrentes do depósito da proteína beta-amiloide e sua produção desordenada, além dos emaranhados neurofibrilares. Por fim, os neurônios e suas ligações nervosas - as chamadas sinapses - diminuem, e o volume cerebral se reduz.
Mas há esperanças para alcançar a cura dessa condição. Um estudo publicado na última quarta-feira (31) na revista científica Nature apontou que uma nova terapia que atua sobre a proteína beta-amiloide, cujo acúmulo resulta na perda da comunicação entre os neurônios.
Leia mais:
Famílias que ganham até R$ 1.200 por mês usam 82% dos recursos aplicados no SUS
Novo plano para combater câncer de colo do útero tem foco em rastreio e vacina
Brasil registra mais de 11 mil partos resultantes de violência sexual, diz pesquisa
Sesa reforça gratuidade dos serviços ofertados pelo SUS
Após um ano de aplicação da droga tanto placebo como a própria substância em pacientes com um grau leve da doença, a quantidade da proteína prejudicial ao cérebro diminuiu, desacelerando a sua deterioriação cognitiva.
A substância se trata de um anticorpo chamado aducanumab, e foi desenvolvida por cientistas da empresa multinacional de biotecnologia Biogen, do Hospital Butler, ambos com sede nos Estados e do Instituto de Medicina Regenerativa de Zurique, na Suíça.
(Com informações de O Estado de São Paulo)