Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Medicina regenerativa

Exossomos ajudam no rejuvenescimento da pele e melhoram casos de alopecia

Sílvia Haidar - Folhapress
10 set 2024 às 17:04
foto de uma mulher se olhando no espelho e tocando a pele do rosto com uma das mãos
- Foto criado por freepik
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A medicina regenerativa é o assunto do momento debatido nos principais congressos de dermatologia no mundo, como o IMCAS (International Master Course on Aging Science), realizado anualmente em Paris, e que aconteceu pela primeira vez no Brasil, em São Paulo, em abril, e no 77º Congresso da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que ocorreu de 5 a 7 de setembro, em Natal (RN).

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Leia mais:

Imagem de destaque
No Brasil

Das doenças do coração, insuficiência cardíaca é a campeã em internação no SUS, diz Abramede

Imagem de destaque
43 mil casos em 2023

Acidentes com aranhas são segunda causa de envenenamento no Brasil

Imagem de destaque
Doença crônica

Saiba o que é Doença de Crohn, que afeta o jornalista Evaristo Costa

Imagem de destaque
329 municípios com registros

Saúde confirma 269 novos casos de dengue no Paraná; nenhum óbito foi registrado

Como o próprio nome diz, o objetivo da medicina regenerativa é restaurar os tecidos devolvendo a eles suas funções.

Publicidade


Nessa área, os exossomos são o principal produto utilizado nos consultórios médicos. Eles são aplicados de forma líquida sobre rosto, pescoço, colo e couro cabeludo e capazes de estimular colágeno, melhorar a firmeza e a qualidade da pele e também podem ser indicados para promover o crescimento de cabelo em pessoas com alopecia.


"Os exossomos são vesículas extracelulares de origem vegetal, extraídos das células das rosas", explica Daniela Carvalho Lemes, dermatologista membro da SBD, que ministrou uma palestra no congresso deste fim de semana sobre as evidências científicas deste agente na dermatologista.

Publicidade


A médica diz que já existem estudos importantes que mostram a segurança e os resultados dos exossomos. "Também temos muitos acompanhamentos de casos de pacientes, com follow up de até um ano que revelam que a aplicação tópica tem excelente resposta."


Essas vesículas extracelulares também existem no nosso organismo e fazem a comunicação entre as células. "Elas transportam proteínas, lipídios, ácidos nucleicos, ou seja, são responsáveis por toda a alimentação intercelular", explica Geisa Costa, dermatologista, membro da Sociedade Latino Americana de Dermatologia Pediátrica e da Sociedade Brasileira de Laser.

Publicidade


Nem a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nem o FDA (agência reguladora ligada ao departamento de saúde do governo dos EUA) liberaram a substância para ser injetada na pele.


Imagem
Em média, 3.000 brasileiros morrem por ano à espera de transplante de órgãos
Um dos líderes mundiais em número de transplantes de órgãos, o Brasil enfrenta altas taxas de recusa na doação e outros entraves que fazem com que, em média, cerca de 3.000 pessoas morram por ano enquanto aguardam a cirurgia.


Os exossomos são notificados como cosmético grau 2 na Anvisa, cujas características exigem comprovação de segurança e/ou eficácia, bem como informações e cuidados, modo e restrições de uso. Ele podem ser utilizados de forma tópica e não podem ser injetados.

Publicidade


Costa conta que utiliza os exossomos como drug delivery. "Essa técnica consiste em passar uma substância na pele após o uso de um aparelho, como laser ou radiofrequência microagulhada, que causam uma abrasão no tecido. A solução vai penetrar melhor por meio dos canalículos formados."


A dermatologista explica que essa forma é mais segura do que a injetável, isso porque a derme, mesmo com as lesões provocadas pela tecnologia, tem a função de defesa. "A pele cria uma barreira, pois tem as células de Langerhans e os macrófagos que selecionam o que faz bem e o que pode fazer mal ao organismo. Já quando a gente injeta uma substância, ela passa direto pela pele e vai até a região onde a circulação sanguínea é mais intensa, se espalhando rapidamente pelo corpo", afirma Costa.

Publicidade


"Os exossomos têm apresentado resultados excelentes na regeneração dos tecidos e em casos de alopecia, mas é importante usá-los de forma segura", diz a médica.


Os resultados costumam aparecer um mês após a primeira aplicação e, geralmente, são indicadas três sessões com intervalos de 30 a 60 dias entre cada uma delas.


Como efeitos colaterais, os pacientes podem apresentar hiperemia (aumento da circulação sanguínea local) e dermatite. Nesses casos, explica a dermatologista, podem ser administrados produtos inflamatórios e corticóides para tratar as intercorrências, e o tratamento é suspenso.


O uso de exossomos é contraindicado para pessoas com doença autoimune, que passaram por terapias oncológicas e gestantes.


Imagem
Taxa de mortes maternas é a menor em 22 anos, mas ainda é elevada em estados do Norte e Nordeste
O número de mortes maternas no Brasil em 2022 caiu para o menor índice em 22 anos (isto é, desde 2000). O número de mortes foi de 1.397. No ano anterior, em 2021, ano da pandemia, atingiu o pico de 3.058.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo