Restaurantes, bares, barracas de praia e outros estabelecimentos que vendem alimentos costumam lotar de turistas com a chegada do verão. Mas a opção pela praticidade de comer fora de casa pode render dor de cabeça.
Por isso, atenção com o estado de conservação de alimentos e com os esforços dedicados à limpeza em bares e restaurantes são as principais recomendações ao consumidor para evitar surpresas ao escolher fazer uma alimentação fora de casa.
Andrea Boanova, da Subgerência de Alimentos da Prefeitura de São Paulo, recomenda que o turista confira todos os ambientes do estabelecimento, incluindo o lavabo. "Estabelecimento que não se preocupa com o higiene do sanitário merece atenção: isso pode se refletir na manipulação do alimento", afirma Andrea.
Leia mais:
Acesso à internet pode melhorar a saúde mental de pessoas acima de 50 anos, diz estudo
Hormonologia, sem reconhecimento de entidades médicas, se espalha nas redes e tem até congresso
58 milhões de vacinas da Covid vencem no estoque federal; perda nos municípios é maior
Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil é neste sábado
Outro ponto levantado é com alimentos preparados com muita antecedência, como ocorre em parte das barracas de rua e em locais de venda no esquema por quilo.
O que agrava a situação para conservação de alimentos é o fator climático, uma vez que as bactérias se proliferam em altas temperaturas. "Pode ser um fator de risco, sobretudo nos casos de alimentos sem procedência, pois as bactérias presentes nos alimentos se multiplicam com o passar das horas", alerta Andrea.
Boanova também menciona cuidado com o consumo de maionese caseira, preparada com ovos e, portanto, bastante perecível. Na dúvida, a dica para não errar é apostar em alimentos industrializados - a própria maionese vendida em sachês é uma opção - e em frutas.