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Aumento da demanda

Hospital do Câncer absorve pacientes do Hospital Universitário de Londrina

Aline Machado Parodi - Grupo Folha
13 mai 2016 às 19:44

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- Saulo Ohara/Grupo Folha
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Durante três anos a dona de casa Priscila de Jesus Douvicius, de 32 anos, fez o tratamento do filho Samuel, de 4 anos, no Ambulatório de Quimioterapia do Hospital Universitário (HU) de Londrina. O menino tem leucemia. Em fevereiro, quando ele precisou de mais uma rodada de quimioterapia, ela teve que procurar atendimento no Hospital do Câncer de Londrina (HCL).

Assim como Samuel, outros pacientes do HU estão, gradativamente, sendo absorvidos no HCL, pois o hospital está diminuindo o atendimento no ambulatório. Em outubro do ano passado, a direção do HU anunciou que iria fechar o setor em fevereiro, após a Vigilância Sanitária exigir melhorias no local. A reforma custaria em torno de R$ 4 milhões.

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De acordo com a assessoria de imprensa do HU, o ambulatório continua funcionando e na terça-feira, dia 17, haverá uma reunião para definir o futuro do setor. Enquanto isso, o Hospital do Câncer começa a se preparar para o aumento da demanda.

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De acordo com a gestora de ações estratégicas do HCL, Mara Rossivel Fernandes, a estimativa é de um acréscimo mensal de 150 pacientes adultos e em torno de 100 crianças. Atualmente, o hospital atende 1,8 mil pacientes por dia, entre as sessões de radioterapia, quimioterapia e consultas. Somente para exames laboratoriais são 200 pacientes por dia. Essas pessoas vem de municípios pertencentes a quatro regionais de saúde do Paraná.

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O maior impacto será no setor de quimioterapia. Segundo a gestora do HCL, o hospital fez um planejamento estratégico para absorver um crescimento médio de 10% ao ano no número de pacientes e agora foi surpreendido com um acréscimo bem acima desse percentual.


A unidade está estruturada com 30 leitos. O local foi inaugurado em novembro do ano passado e recebe elogios dos pacientes. "Ficar no hospital é horrível, mas quando a pessoa é bem tratada como somos aqui fica mais fácil", comentou o vendedor de telemarketing e professor de jiu-jitsu Felipe Monta, de 32. Ele descobriu há sete meses um tumor no pulmão. Já fez radioterapia e agora está fazendo quimioterapia.

(Leia mais na edição deste sábado (14), na Folha de Londrina)


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