O câncer de pele não-melanoma será o mais incidente na população brasileira em 2015. A constatação é do Instituto Nacional do Câncer (INCA), que estima 182 mil novos casos no país neste ano. De acordo com a projeção, serão aproximadamente 576 mil novos casos de cânceres em geral.
Tipos de câncer de pele
Existem três tipos de câncer de pele: o Carcinoma basocelular (CBC), Carcinoma espinocelular (CEC) e o Melanoma. O CBC é o mais prevalente dentre todos os tipos de câncer. Surge nas células que se encontram na camada mais profunda da epiderme (a camada superior da pele), tem baixa letalidade e pode ser curado em caso de detecção precoce. Eles aparecem com mais frequência em regiões mais expostas ao sol, como face, orelhas, pescoço, couro cabeludo, ombros e costas.
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Já o CEC é o segundo mais prevalente: manifesta-se nas células escamosas, que constituem a maior parte das camadas superiores da pele. Pode se desenvolver em todas as partes do corpo, embora seja mais comum nas áreas expostas ao sol, como orelhas, rosto, couro cabeludo, pescoço etc. É duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres. Assim como outros tipos de câncer da pele, a exposição excessiva ao sol é a principal causa do CEC, mas não a única.
Finalmente o Melanoma. Trata-se do tipo menos frequente dentre todos os cânceres da pele. Tem o pior prognóstico e o mais alto índice de mortalidade. Embora o diagnóstico de melanoma normalmente traga medo e apreensão aos pacientes, as chances de cura são de mais de 90%, quando há detecção precoce da doença.
O melanoma, em geral, tem a aparência de uma pinta ou de um sinal na pele, em tons acastanhados ou enegrecidos. Porém, quando se trata de melanoma, a "pinta" ou o "sinal" em geral mudam de cor, de formato ou de tamanho, e podem causar sangramento. Por isso, é importante observar a própria pele constantemente, e procurar imediatamente um dermatologista caso detecte qualquer lesão suspeita.