Notícias

Infestação do Aedes aegypti ‘caiu’ na zona leste de Londrina com armadilhas

03 mai 2022 às 07:45

Considerando os números do último LIRAa (Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti), divulgado na sexta-feira (29), a secretaria municipal de Saúde de Londrina passa a apostar nas ovitrampas, armadilhas simples para o Aedes, como ferramenta complementar e eficaz no combate ao mosquito transmissor da dengue e outras arboviroses.


As armadilhas são instaladas nos quintais das residências em regiões com alto índice de infestação do vetor, com o objetivo de atrair as fêmeas. O projeto-piloto foi conduzido no segundo semestre do ano passado, na região Leste da cidade, que sempre teve atenção especial das equipes de endemias pelo alto número de casos de dengue devido à incidência do mosquito.  


O primeiro LIRAa de 2022, realizado entre os dias 10 e 24 de janeiro, apontou um índice de infestação de 5,5% em toda a cidade. A região norte estava com 6,35%, seguido das regiões sul e leste com índice de 5,92%. Na sequência, aparecia a região central com 4,82% e a região oeste, com 4,56%. 


Já no segundo levantamento realizado no período de 4 a 8 de abril, a zona norte segue em alta com 10,24% de infestação. Depois vêm a zona sul (7,92%), oeste e centro (6,86%). A região leste ficou em último, com 4,80%.   “É claro que se trata de um conjunto de medidas, mas as armadilhas se mostraram muito eficazes, considerando essa redução apontada pelo LIRAa”, diz Nino Ribas, coordenador de Endemias no município. Ao todo, a região recebeu 100 armadilhas em um período de seis meses. 


“Hoje, já ampliamos para 230 armadilhas, distribuídas em todas as regiões. Como atualmente temos um cenário mais preocupante na zona norte, instalamos agora uma maior quantidade nos bairros de lá, chegando a 90 ovitrampas. A ideia é instalar essas armadilhas onde se tem maior circulação do vírus para  bloquear a transmissão viral. Se tenho a pessoa doente e elimino todos os mosquitos, não tem como aumentar os casos. As armadilhas estão sendo usadas para reduzir a densidade do vetor e consequentemente os casos notificados da doença”, afirma. 


Leia mais na Folha de Londrina.

Continue lendo