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Em Curitiba

"João Bombeirinho" passa bem após transplante de medula

Mariana Franco Ramos - Redação Bonde
25 out 2012 às 10:32

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João com a mãe, Ana. Menino recebeu nova medula nesta quarta - Théo Marques
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O transplante de medula óssea do menino João Daniel de Barros, de seis anos, conhecido em Maringá como "João Bombeirinho", terminou por volta das 23h30 desta quarta-feira (24), no Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba.

Segundo a mãe do garoto, Ana Paula Stevam, o procedimento foi um sucesso. "Graças a Deus foi tudo ótimo. Agora que vem a parte mais crítica, mas espero que dê tudo certo e que ele fique totalmente curado, para ter a vida normal que merece", afirmou.

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Ana contou que João teve um pouco de febre pela manhã. No entanto, já foi medicado e passa bem. "Ele tomou o remédio, melhorou e agora está dormindo. O transplante acabou tarde e ele ainda está cansado", explicou.

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De acordo com a assessoria de imprensa do HC, o procedimento começou às 17h15 e durou aproximadamente seis horas. Durante esse período, o "Bombeirinho" não teve nenhuma reação fora do normal.

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A expectativa agora é que ele fique de 15 a 30 dias internado e que depois passe por um acompanhamento ambulatorial no próprio HC. Só após esse período será possível dizer se a nova medula "pegou". A compatibilidade, segundo os médicos, é de 90%.


O caso - João ficou seis meses na fila do transplante do Hospital de Clínicas. Mas a luta contra a doença começou em 2007, quando veio o diagnóstico. Desde então, o menino enfrentou sessões de quimioterapia e passou por outras cirurgias, até receber a indicação do transplante.

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Em 2010, o Corpo de Bombeiros de Maringá realizou um dos sonhos do menino: ser um bombeiro. Vestido com a réplica do uniforme da corporação, ele foi ''resgatado'' do quarto do hospital onde estava internado a bordo da escada da viatura. Com a divulgação do fato, acabou se transformando em símbolo nacional da campanha pela doação de medula óssea.

Doações –
Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos que não tenha doença infecciosa pode ser um doador. Para isso, basta procurar o banco de sangue da sua cidade, onde será coletada uma amostra de sangue. Caso haja compatibilidade com algum paciente, o doador é chamado para fazer os testes e realizar o procedimento.


"Quanto mais doadores os nossos bancos tiverem, mais pacientes irão se beneficiar. A conscientização das pessoas é importante para que outras crianças, e mesmo adultos, sejam salvas com o transplante", conta o hematopediatra Lizandro Lima Ribeiro.

O HC da UFPR realiza em média 100 procedimentos deste tipo por ano, sendo que em 70% os doadores não são parentes. A sobrevida em crianças, de acordo com o médico, também gira em torno de 70%.


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