De acordo com o informe epidemiológico divulgado por meio da SMS (Secretaria Municipal de Saúde) na manhã desta terça-feira (1º), nenhum novo caso de varíola dos macacos foi confirmado em Londrina na última semana. As notificações passaram de 81 para 86. Os casos suspeitos, que eram três, agora são oito.
Permanecem iguais os números de casos descartados (54), de inconclusivos ou descartados (5) e daqueles que não foram coletados (8).
Os sintomas iniciais da varíola dos macacos costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão. Além disso, dentro de 1 a 3 dias após o aparecimento da febre, a pessoa pode apresentar erupções na pele em qualquer região corpo, inclusive na genital.
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De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a transmissão da varíola dos macacos entre humanos acontece por contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias ou lesões na pele de uma pessoa infectada. Ainda é possível transmitir através de objetos contaminados recentemente com fluidos do paciente ou materiais da lesão.
Em caso de aparecimento dos sintomas, a orientação da Secretaria de Saúde é que o paciente busque atendimento na unidade Básica de Saúde mais próximo ou em uma unidade de saúde privada, para ser avaliado. Quando necessário, o protocolo de tratamento será iniciado e o isolamento só será encerrado após o desaparecimento completo das lesões.
OMS alerta que varíola dos macacos contínua sendo emergência global
A OMS aponta que a varíola dos macacos continua sendo uma emergência global, que é o nível mais alto de alerta. O rótulo "emergência de saúde de importância internacional (PHEIC)" visa desencadear a resposta internacional coordenada e desbloquear financiamento para colaborar no compartilhamento de vacinas e tratamentos. Até o dia 22 de setembro, já haviam 41,5 mil casos de varíola dos macacos no mundo, distribuídos em 96 países.