Com impacto na qualidade de vida do indivíduo, a halitose, mais conhecida como mau hálito, atinge 50 milhões de brasileiros, o que representa 30% da população do país, segundo dados da Associação Brasileira de Halitose (ABHA). Esse número alarmante representa um problema de saúde pública no Brasil e pode causar problemas sócio-emocionais, depressão e dificuldade nas relações interpessoais, além de poder estar associada a algum problema de saúde.
Apesar de não ser uma doença, a halitose pode indicar que há algo errado no organismo e deve ser identificado por meio de um correto diagnóstico e tratado adequadamente quando o problema torna-se crônico?, relata o cirurgião-dentista Marcos Moura, presidente da ABHA.
Moura afirma ainda que o mau hálito pode estar associado a aproximadamente mais de 60 tipos de causas distintas, como jejum prolongado, hábitos de alimentação inadequados, alterações no padrão salivar, sinusites, fumo, uso de drogas e ingestão de bebidas alcoólicas, entre outros. Entretanto, há um aspecto que precisa ser desmistificado em relação ao mau-hálito. É comum relacionar problemas no estômago como o principal responsável pelo hálito alterado.
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O tratamento da halitose pode ser multidisciplinar, mas, como cerca de 90% dos casos de halitose são de origem bucal, o profissional de primeira escolha no diagnostico e tratamento do mau hálito deve ser um dentista capacitado.