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Em posto de saúde

Médicos anunciam greve após agressão de atendente

Redação Bonde
09 nov 2011 às 12:27

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- Reprodução
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Uma mulher perdeu a paciência na noite desta terça-feira (8), após esperar por um longo tempo por atendimento, e agrediu uma funcionária de Unidade de Saúde 24 horas no bairro Sítio Cercado, em Curitiba. Ela foi presa e encaminhada a delegacia por guardas municipais.

Após o incidente, os profissionais de saúde passaram a atender somente os casos de urgência e emergência. O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná informou no final da manhã desta quarta (9) que os médicos decidiram entrar em greve a partir do dia 21 de novembro.

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Segundo a Guarda Municipal, a agressora estava acompanhando um parente que precisava de atendimento médico e se exaltou porque considerou o tempo de espera abusivo. A mulher declarou à polícia que aguardou por 4 horas. A mesma reclamação foi feita por outros pacientes que estavam no local.

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O coordenador da unidade de urgência e emergência da unidade, Luis Girardello, declarou à reportagem da RPCTV que a equipe está completa e que a demora não está relacionada à falta de médicos. A informação é contestada por um médico que estava na unidade trabalhando no momento do incidente. Segundo o sindicato, ele declarou que pela manhã estavam faltando três médicos da escala.

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Na delegacia, a mulher foi indiciada por dano ao patrimônio público, lesão corporal e por desacato a autoridade e liberada no final da madrugada de hoje.


Alerta do sindicato

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Em nota à imprensa, o Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná voltou a alertar que os profissionais de saúde que trabalham nos Centros Municipais de Urgências Médicas de Curitiba estão expostos a situações de violência nos locais de trabalho como a que ocorreu na terça-feira, violência essa, resultante da revolta da população que espera horas por atendimento médico.


Segundo o sindicato, a constante falta de médicos na unidade em que houve a agressão vem sendo denunciada há semanas. O sindicato também confirmou a denúncia feita pelo coordenador de que diversos pacientes não são de urgência e emergência e deveriam ser consultados em unidades básicas de saúde, mas essas unidades oferecem um número limitado de consultas, não suprindo a demanda.

Nas outras unidades há relatos semelhantes. As escalas dos médicos muitas vezes ficam incompletas e as filas chegam a seis horas de espera. Os médicos estão desde o ano passado tentando negociar melhores condições de remuneração e de trabalho, sem serem atendidos. (Com informações do G1 e Sindicato dos Médicos do Paraná)


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