Os médicos que atuam como professores na Universidade Estadual de Londrina (UEL) estão insatisfeitos com a resolução do Governo do Estado que diminuiu os valores pagos a cada plantão. De acordo com o sindicato que representa a categoria, o novo cálculo reduz de R$ 68 para R$ 11 a quantia repassada por hora a cada profissional.
Profissionais do Hospital Universitário (HU), do Hospital Veterinário e e da Clínica Odontológica reivindicam o valor pago anteriormente. O presidente do sindicato, Nilson Magagnin Filho, contou que os médicos vão se reunir para decidir o que fazer. Na avaliação dele, a resolução não pode prevalecer sobre uma lei que já está em vigor há vários anos. "Essa é uma argumentação jurídica que a gente vai fazer para questionar a medida tomada pela Governo Estadual", destacou em entrevista à rádio CBN Londrina.
Pelo menos 239 profissionais vão sofrer com a diminuição no valor pago pelo plantão. Alguns deles vão deixar as escalas de plantão caso os valores não sejam revistos. Os médicos garantem que não querem aumento, mas a manutenção do que já estava sendo praticado.
Leia mais:
92% dos estabelecimentos de saúde brasileiros estão digitalizados, diz pesquisa
Primeiros casos de Mpox são confirmados em Londrina
Novas vacinas contra tuberculose esbarram em subfinanciamento de pesquisas
Infarto pode ser confundido com ataque de pânico?
A Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) informou que o governo pretende suspender a resolução, para estudar os valores junto com as lideranças de outras universidades paranaenses. (com informações da rádio CBN Londrina)