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Saúde publica

Município de Londrina está entre os maiores afetados pela dengue

Redação Bonde/ Agência de Notícias
13 fev 2015 às 15:38

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- Reprodução
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A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quinta-feira (12) o balanço da situação da dengue no Paraná. Sete municípios estão em situação de epidemia e 107 registram casos da doença, a maioria em cidades das regiões Norte, Noroeste e Oeste. O Estado confirmou 892 casos de dengue nos últimos seis meses, o que significa um aumento de 20,9% em relação ao mesmo período do ano passado, com 187 ocorrências a mais.

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Os municípios com maior número de casos confirmados são Londrina (100), Itaúna do Sul (86) e São João do Caiuá (62).

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As cidades de Itaúna do Sul, Paranapoema, São João do Caiuá, São Pedro do Paraná, Rio Bom, Jataizinho e Rancho Alegre D'Oeste registram uma média acima de 300 casos da doença por 100 mil habitantes, o que determina a situação de epidemia.

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Outras seis cidades têm risco médio de infestação: Uraí, Tamboara, Diamante do Norte, Amaporã, Loanda e Iporã. Essas informações estão no levantamento do índice rápido de infestação, realizado em dezembro de 2014 e janeiro de 2015. O estudo é feito em 270 municípios paranaenses, considerados infestados pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue e da Febre Chikungunya.


Diante da avaliação, o Estado alerta a população para eliminar recipientes que acumulam água e que favorecem a proliferação do mosquito transmissor.

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"Neste período de chuvas de verão e forte calor nas regiões de maior incidência, devemos aumentar os cuidados para não permitir focos de infestação", explicou a coordenadora do Centro Estadual de Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte.


"Se não houver acúmulo de recipientes que retém água parada, os mosquitos não se reproduzem. Por isso é importante que as pessoas verifiquem semanalmente suas casas e quintais em busca de locais que podem se tornar criadouros", completa Ivana.

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CASOS GRAVES – O 8º boletim epidemiológico da dengue relata a ocorrência de três casos graves, que evoluíram para cura, e confirma a primeira morte pela doença no Paraná no período entre agosto de 2014 e fevereiro deste ano. Exames realizados no Laboratório Central do Estado confirmaram que foi dengue a causa da morte da mulher de 66 anos, que apresentava outras comorbidades e residia em São João do Caiuá.


A Secretaria de Estado da Saúde analisa ainda um caso relatado como suspeito de morte por dengue em Ângulo, no Norte do Estado. A mulher, de 45 anos, morreu no Hospital Cristo Rei, em Astorga, e os primeiros exames realizados foram negativos para a doença. O caso segue em investigação para identificar qual foi a causa da morte.

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Orientações para evitar criadouros do mosquito transmissor da dengue


- Evitar o acúmulo de lixo e entulhos;

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- Deixar sacolas e recipientes com lixo fechados;


- Manter as caixas d’água, galões, tonéis ou tambores sempre vedados;

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- Remover a sujeira das calhas e ralos;


- Não deixar pneus com água e em lugares descobertos;


- Deixar garrafas ou baldes com a boca para baixo;


- Verificar bandejas de ar-condicionado e geladeiras mantendo-as limpas e sem água;


- Colocar areia até a borda nos pratos de vasos de flores e plantas;


- Manter vasos sanitários sem uso fechados;


- Tratar a água de piscinas e fontes uma vez por semana;


- Esticar lonas para não formar poças;

- Lavar os recipientes de água dos animais uma vez por semana;


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