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Novas linhagens da Ômicron avançam e favorecem reinfecções do novo coronavírus, diz Fiocruz

Redação Bonde com Agência Brasil
09 jul 2022 às 17:23
- Agência Petrobras
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As linhagens BA.4 e BA.5 da variante Ômicron do novo coronavírus continuaram a ganhar espaço no país na segunda quinzena de junho, o que favorece a ocorrência de casos em pessoas que já tiveram a doença e se recuperaram. São dados do trabalho de sequenciamento genético realizado pela Rede Genômica da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Novos dados da rede foram divulgados na sexta-feira (8). A fundação atingiu a marca de 50 mil genomas de SARS-CoV-2 sequenciados desde o início da pandemia em março de 2020. 


O estudo aponta que as subvariantes BA.4 e BA.5 representavam aproximadamente 8% dos casos sequenciados no Brasil em maio e 25% em junho, enquanto a BA.2 perdeu espaço. O cenário é parecido com o que ocorre na América do Norte e na Europa e tende a posicionar as duas novas subvariantes como dominantes também por aqui. 

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Com o predomínio dessas duas linhagens, a expectativa dos pesquisadores é de uma maior ocorrência de reinfecções, consideradas geneticamente bem distintas da BA.1 e da BA.2, que dominaram o cenário epidemiológico no primeiro semestre. O que ocorreu quando a variante Ômicron BA.1 substituiu a variante Delta e causou o pico de casos registrado em janeiro e fevereiro deste ano.

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Foram caracterizados geneticamente 81 casos de reinfecção pelo novo coronavírus, 68 deles associados às linhagens da variante Ômicron. Entre esses casos, já há pessoas que contraíram Covid-19 a partir de vírus de duas linhagens diferentes da Ômicron.


Os dados analisados no estudo divulgado se referem ao período de 16 a 30 de junho, e incluem o sequenciamento de 1.745 genomas à base de dados que já existia anteriormente.


O material é coletado pelos pesquisadores a partir de parceria e colaboração com os Lacens (Laboratórios Estaduais de Saúde Pública), a Coordenação-Geral de Laboratórios do Ministério da Saúde, os Laboratórios de Assistência Diagnóstica da Fiocruz e outras instituições nacionais. O acesso à base de dados EpiCoV do Gisaid, iniciativa internacional de vigilância genômica de novo coronavírus e influenza, auxilia o trabalho de monitoramento da rede.

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