O Ministério da Saúde confirmou o envio de 176.670 vacinas contra a Covid-19 da Pfizer para o Paraná, sendo 146.250 para dose reforço (DR) de trabalhadores da saúde que tenham tomado a segunda dose (D2) ou dose única (DU) até 31 de março; e 30.420 para DR de idosos acima de 60 anos que tenham finalizado o esquema vacinal também até 31 de março.
Os imunizantes fazem parte da 55ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde e devem incluir ainda, 137.200 vacinas da AstraZeneca/Fiocruz para completar 100% da D2 da 30ª pauta (90.200 doses) e 59% de D2 da 31ª pauta (47 mil doses). Ao todo, o Paraná receberá 313.870 vacinas contra a doença. As doses ainda não têm data confirmada para envio, mas devem chegar ao Estado ainda nesta semana.
“O Ministério da Saúde já havia sinalizado o interesse em incluir idosos acima de 60 anos e trabalhadores da saúde na dose reforço e agora tivemos a oficialização dessa recomendação que é muito bem recebida aqui no Paraná. Estes grupos estão mais suscetíveis à contaminação pela doença e por isso há necessidade de reforçar a imunização”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Leia mais:
Opas se preocupa com aumento de casos de dengue, oropouche e gripe aviária nas Américas
Presidente Lula fará procedimento endovascular nesta quinta
Pimenta diz não ver necessidade por ora de afastamento de Lula da Presidência após cirurgia
Com 1.176 casos de dengue, regional de Londrina lidera registros de dengue no Paraná
NOVAS ORIENTAÇÕES – A nova remessa foi anunciada junto com a divulgação de três novas notas técnicas do Ministério da Saúde, na última terça-feira (28).
A nota nº 47/2021 da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 (SECOVID), estabeleceu a necessidade de administração de uma dose reforço para todos os trabalhadores da saúde que tenham recebido a D2 ou DU há pelo menos seis meses, independente do imunizante aplicado na ocasião, considerando a importância da “adequação do esquema vacinal nestes indivíduos devido à sua maior exposição a Covid-19 e consequentemente maior risco de adoecimento, absenteísmo e complicações da doença”.
O órgão federal também atualizou as orientações referente a coadministração das vacinas contra a Covid-19 e as demais vacinas do calendário vacinal. Segundo a nota nº 1203/2021 da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações (CGPNI), o Ministério da Saúde “optou por não mais exigir o intervalo mínimo entre as vacinas Covid-19 e as demais vacinas em uso no país. Desta forma, as vacinas contra a Covid poderão ser administradas de maneira simultânea com as demais vacinas ou em qualquer intervalo”.
A recomendação se estende ainda a aplicação de imunoglobinas e/ou anticorpos monoclonais, bem como soros heterólogos.
Quanto à DR em idosos, a SECOVID divulgou a nota nº 48/2021, expandindo a necessidade de dose reforço para idosos acima de 60 anos, que deverá ser aplicada também após seis meses da aplicação da D2 ou DU, independente do imunizante aplicado. A vacina a ser utilizada para DR tanto de trabalhadores da Saúde, quanto de idosos, deverá ser, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro (Pfizer/Wyeth) ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (Janssen ou AstraZeneca).
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) está alterando o Plano Estadual de Vacinação Contra a Covid-19 para incluir as novas recomendações do Ministério da Saúde.