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Pesquisador minimiza caso de hepatite E no Brasil

Agência Brasil
06 ago 2010 às 20:10

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O virologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Marcelo Alves Pinto afirmou nesta sexta-feira, 6, que, por enquanto, o primeiro caso de vírus da hepatite E descoberto no País não é motivo de preocupação. "A gente presume que a incidência desse tipo de hepatite seja baixa", disse em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional AM.


Os pesquisadores responsáveis pela descoberta suspeitam que a doença tenha sido causada pela ingestão de carne suína. Eles perceberam semelhanças entre o sequenciamento genético do vírus encontrado e o de suínos criados no Brasil.

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"Pelo histórico clínico do paciente, parece que o indivíduo fez ingestão de carne de porco. Só que nós não tivemos acesso a amostras desse material, então não pudemos detectar o genoma do vírus na carne consumida", acrescentou o virologista, que coordenou o estudo.

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Segundo Alves Pinto, não há diferenças clínicas entre a hepatite E e a A, tipo mais comum da doença no Brasil. "As duas são consideradas de caráter benigno, porque na maioria das vezes o indivíduo se cura e não deixa sequelas."

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Ambas são causadas pelo contato com o agente infeccioso por meio de água e alimentos, por isso o virologista recomenda a higiene constante das mãos e de alimentos para consumo. Ele também alerta para o cuidado com o cozimento e a refrigeração dos produtos.



A descoberta do vírus é resultado da análise de 64 amostras sorológicas de pacientes com hepatite aguda sem agente causador conhecido. O material, selecionado pelo Laboratório de Hepatites Virais da Fiocruz, foi coletado entre 2004 e 2008. A ocorrência é de 2006 e refere-se a um morador do Rio de Janeiro.


A pesquisa foi publicada na forma de artigo pelo periódico científico Journal of Clinical Virology, sob o título "Primeiro registro de infecção pelo vírus da hepatite E autóctone no Brasil". A hepatite é uma doença inflamatória que atinge o fígado e pode causar cirrose ou câncer.


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