Um projeto de lei protocolado na Câmara de Vereadores de Londrina obriga o uso de pulseiras eletrônicas em recém-nascidos em maternidades e hospitais públicos e privados da cidade. O texto, de autoria de Gérson Araújo (PSDB), ainda inclui "pacientes vulneráveis e/ou juridicamente incapazes".
Segundo Araújo, a iniciativa possibilita que estabelecimentos de saúde tenham controle rigoroso sobre o fluxo de pessoas. Ele citou casos de roubo e extravio de bebês que, com a nova tecnologia, poderiam ser evitados.
De acordo com o vereador, não será necessário nenhum tipo de capacitação específica para os profissionais da saúde, apenas uma adaptação. Os custos seriam assumidos pelos próprios hospitais, mas Araújo não descarta apoio do poder público na iniciativa.
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A justificativa do projeto detalha que o equipamento seria mais viável e seguro que o método atualmente utilizado. "A sistemática atual, com poucas exceções, é baseada na colocação de pulseiras, muitas vezes de papel, ineficazes, que podem facilmente ser retiradas, falsificadas, trocadas, e por ser de material não certificado tornam-se um vetor de contaminação".
O projeto ainda está em fase de discussão e passará pela avaliação da Secretaria de Saúde e de profissionais da área, além das comissões do Legislativo.
Na cidade de São Paulo, um projeto acerca do mesmo assunto foi proposto em 2010 e passou pela aprovação da Câmara Municipal. Depois foi vetado pelo então prefeito, Gilberto Kassab.