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Pubalgia pode ser uma doença incapacitante

Redação Bonde
22 jul 2010 às 16:14
- Reprodução
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Encerrada a Copa do Mundo, reinicia-se o Campeonato Brasileiro, saciando a sede nacional pelo futebol. O esporte permeia a vida de muitas pessoas e dele surgem as quedas, lesões e doenças derivadas do excesso de esforço físico, entre elas: a pubalgia ou pubeíte.

Caracterizada pelo sintoma de dor na região do púbis, esta doença é mais comum do que se imagina em desportistas e praticantes de atividades físicas. No início deste ano, o jogador Kaká da seleção brasileira foi surpreendido por esta enfermidade que, se diagnosticada tardiamente pode até incapacitar os atletas.

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Segundo o ortopedista Márcio Hioraki Kume, vice-coordenador do Serviço de Ortopedia no Hospital Santa Cruz, de Curitiba, as causas da doença podem ser infecciosa ou traumática - esta mais comum em esportes que envolvem corrida – sendo o diagnóstico realizado através de exames físico e de imagem, como a ressonância magnética, cintilografia e radiografia.

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Para o especialista, "dependendo da gravidade das lesões, o jogador pode ficar de três a nove meses afastado, sendo orientado a fazer reabilitação prolongada antes de retornar aos esportes". Kume garante, ainda, que não se pode ter pressa no tratamento deste tipo de lesão.

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A mais recente contribuição terapêutica da pubeíte consiste na laserterapia e terapia por ondas de choque. Ambos disponíveis no Serviço de Ortopedia do Hospital Santa Cruz, os métodos garantem excelentes resultados na reabilitação, de forma segura e não invasiva. "Além disso, existem outros tratamentos como o uso de anti-inflamatórios, termoterapia, cirurgia e claro, repouso", explica o ortopedista.


Embora seja uma doença comum, a prevenção existe e é preconizada. Kume declara que "melhorando o equilíbrio muscular, principalmente entre a musculatura do reto abdominal e dos adurores, pode-se minimizar o risco de desenvolvimento da doença".

Se tratada corretamente, a reincidência da pubeíte é pouco freqüente. "O que se vê na prática esportiva, no entanto, é o retorno inadvertido ao esporte, sem reabilitação adequada ou a prática em excesso de esforço físico, ocasionando o reaparecimento dos sintomas", alerta o médico (com Lide Multimídia - Assessoria de Imprensa).


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