Quatro dos cinco réus presos e acusados de envolvimento em mortes na UTI do Hospital Evangélico de Curitiba, foram liberados pela Justiça e deixaram a prisão nesta sexta-feira (15). Agora apenas a médica Virgínia Soares Souza continua presa, aguardando julgamento do pedido de Habeas Corpus. De acordo com o advogado de Virgínia, Elias Mattar Assad, ela segue presa porque a prisão dela é preventiva, e não temporária como a dos demais envolvidos.
No total, oito pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público por homicídio com duas qualificações e formação de quadrilha, mas apenas cinco chegaram a ser presas - Virgínia, três médicos e uma enfermeira. A denúncia foi baseada em um inquérito da Polícia Civil, que investigou mortes ocorridas na UTI comandada por Virgínia no Hospital Evangélico. A Justiça aceitou a denúncia nesta sexta-feira e decretou segredo judicial sobre o caso.
De acordo com o MP, Virgínia foi denunciada por co-autoria em sete homicídios duplamente qualificados, o médico Anderson de Freitas, em dois homicídios duplamente qualificados e formação de quadrilha, os médicos Edison Anselmo da Silva Junior e Maria Israela Cortez Boccato, cada qual por um homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha, as enfermeiras Laís da Rosa Groff e Patrícia Cristina de Goveia Ribeiro, por um homicídio duplamente qualificado e formação de quadrilha, e a fisioterapeuta Carmencita Emília Minozzo e o enfermeiro Claudinei Machado Nunes por formação de quadrilha. (Com informações do G1 Paraná)