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Saúde nega suspeita de coronavírus em Londrina

Fernanda Circhia - Grupo Folha
02 fev 2020 às 16:16
- Divulgação/Josué Damacena (IO
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Uma notícia sobre uma família de Londrina que estaria com suspeita de coronavírus deixou muita gente preocupada nas redes sociais durante o fim de semana. A postagem informava que uma família londrinense voltou recentemente da China e estava sendo monitorada por começar a ter sintomas semelhantes aos do coronavírus.

A reportagem procurou o secretário Municipal de Saúde, Felippe Machado, que existe uma série de critérios definidos pela OMS (Organização Mundial de Saúde), Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Infectologia para poder classificar o caso como suspeito de coronavírus. "Em Londrina, não temos nenhum caso suspeito notificado ao Ministério da Saúde", afirmou.

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De acordo com Machado, realmente uma família de Londrina, que estava em viagem, passou por Hong Kong. "Apenas isso. O que é muito longe de estarem com suspeita de coronavírus", reforçou. Para o secretário, essas notícias acabam criando um alarme na população sem necessidade. "Nossa equipe fez contato com essa família e prontamente foi descartada a possibilidade de ser classificado sequer como suspeito", ressaltou.

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Caso aconteça da cidade ter alguma suspeita, Machado informa que será preciso seguir o protocolo da OMS e do Ministério da Saúde. Além disso, segundo ele, os hospitais da cidade já estão se adequando para o atendimento. "Em especial, equipamentos de proteção individual e leitos de isolamento", acrescentou. "Reforço que Londrina não tem casos suspeitos. Não temos motivos para pânico, nem alarde".

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Casos confirmados e suspeitos


No último sábado (1º), a OMS divulgou a atualização do número de casos confirmados de coronavírus em todo o planeta. São 14.380 casos. São 304 mortes na China pela doença. As informações são da Agência Brasil. Ainda conforme o balanço divulgado pela OMS, o segundo país a apresentar o maior número de casos confirmados foi a Tailândia (19 pessoas), seguido pelo Japão (17), Cingapura (16), Austrália (12), Coreia (12), Malásia (8), Alemanha (7), Estados Unidos (7), França (6), Vietnã (6), Canadá (4), Emirados Árabes Unidos (4), e Itália, Reino Unido e Rússia (2 casos cada). Camboja, Espanha, Filipinas, Finlândia, Nepal, Sri Lanka, Suécia e Índia registraram um caso cada. Segundo a OMS, os casos da China incluem os confirmados em Hong Kong (13), Macau (7) e Taipei (10).

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O Brasil registra 16 casos suspeitos, de acordo com o Ministério da Saúde. Outros dez casos foram descartados. São Paulo contabiliza o maior número de suspeitas. São oito casos em análise. Duas suspeitas já foram descartadas anteriormente. Em seguida está o Rio Grande do Sul, com quatro suspeitas e três descartados. Santa Catarina investiga duas suspeitas. Dois outros casos também já foram descartados. Paraná e Ceará também estão na lista, conforme a Saúde, com um caso suspeito cada.


Sintomas e diagnóstico


Os sintomas do coronavírus, segundo o Ministério da Saúde, são semelhantes aos da gripe: febre, tosse e dificuldade para respirar. Caso a Saúde defina um caso como suspeito, o paciente deverá usar máscara cirúrgica e ficar em quarto privativo. "O profissional de saúde deve coletar as amostras respiratórias e encaminhar os casos graves para um hospital de referência para isolamento e tratamento", pontuou o Ministério da Saúde.

O diagnóstico do novo coronavírus, segundo a Saúde, é feito com a coleta de materiais respiratórios com potencial de aerossolização (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do novo coronavírus. As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública). Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.


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