O site do Senado está com uma consulta pública de votação para "regular a interrupção voluntária da gravidez, dentro das doze primeiras semanas de gestação, pelo sistema único de saúde".
Na ementa, o texto se apoia em números do Ministério da Saúde que apontam para a ocorrência de mais de 1,25 milhão de abortos ilegais, por ano, no Brasil. Ainda de acordo com o documento, alguns dos problemas que levam mulheres a procurarem clínicas clandestinas de aborto são problemas familiares, a ausência ou falta de apoio do pai, problemas financeiros para cuidar de um filho, insuficiência de programas de apoio financeiro para as famílias e a falta de acesso ou a rejeição a métodos contraceptivos. Até quarta-feira (4), a votação estava em 280.102 votos a favor e 280.126 contra. Para participar da consulta pública basta clicar aqui e acessar o site do senado.
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Recentemente, a Câmara dos Deputados da Argentina aprovou o projeto que descriminaliza o aborto nas primeiras 14 semanas de gestação, com 129 votos a favor, 125 contra e uma abstenção. Já na última terça-feira (4), o Senado argetino iniciou a discussão em comissões do projeto e a Câmara alta irá debater no dia 8 de agosto. Se a lei for aprovada pelo Senado e sancionada pelo presidente Maurício Macri, a Argentina será um dos poucos países da América Latina a descriminalizar a prática, ao lado de Cuba e do Uruguai.