Em preparação desde agosto de 2013, o laboratório de exames de DNA da Universidade Estadual de Londrina (UEL) vai entrar em funcionamento neste mês. Os primeiros testes serão demandados pelo Ministério Público (MP) e pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR).
Em julho deverão ser feitos cerca de 30 exames. "Ainda falta um equipamento cuja licitação fracassou, mas mesmo assim vamos pegar um emprestado e entrar em operação em caráter de experiência", afirma a professora Maria Helena Fungaro, que ao lado de Maria Angélica Watanabe, também docente do Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UEL, coordena o laboratório.
A previsão é que sejam oferecidos exames gratuitos de paternidade ainda neste ano. No momento, só serão realizados os testes pedidos pelo MP e pelo TJ-PR. O local de coleta do material genético ainda não foi definido, mas o Hospital das Clínicas (HC) é o favorito por já contar com a estrutura necessária.
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Quando estiver em pleno funcionamento, o laboratório terá capacidade para realizar entre 200 e 300 testes a cada três meses. Mais profissionais também serão contratados para trabalhar no local. Atualmente, as atividades serão conduzidas pelas duas docentes, ambas professoras doutoras.
Parte dos recursos para a compra de equipamentos, reforma e manutenção do laboratório vem do Fundo para a Infância e Adolescência (FIA), órgão ligado ao Governo do Paraná. Em dezembro passado, o Diário Oficial do Estado anunciava um repasse de R$ 500 mil por meio do FIA.