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Alimentação saudável

Aprenda sobre nutrição do intestino e a relação com a saúde

Redação Bonde / Assessoria de Imprensa
16 abr 2015 às 15:18

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O equilíbrio nutricional depende não apenas do consumo adequado dos alimentos, mas da correta ingestão, digestão, absorção, transporte, utilização e excreção do que se consome. "Se uma dessas etapas não funcionar corretamente, mesmo com uma alimentação adequada, o organismo apresentará carências nutricionais e, consequentemente, funcionais, o que afeta a saúde", adverte o nutricionista Daniel Percego.

Conforme explica o especialista, o intestino possui um excelente sistema de defesa, mas ele só funciona bem se tiver uma flora bacteriana forte o suficiente para competir com microrganismos patogênicos e evitar infecções.

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A manutenção da microbiota intestinal saudável impede processos alérgicos e garante a absorção dos nutrientes oferecidos na dieta, nutrindo verdadeiramente o organismo. A saúde intestinal também promove a produção de neurotransmissores como a serotonina, que favorece a eliminação do bolo fecal, diminuindo a incidência de doenças.

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Paralelo a isso, o especialista sugere a retirada de substâncias alergênicas alimentares e a menor exposição a xenobióticos (compostos químicos estranhos a um organismo ou sistema biológico), além do uso de alimentos promotores da destoxificação e da hidratação contínua, para eliminação de toxinas do corpo. Tal prática promove a recuperação e manutenção das funções fisiológicas e até garante um sono melhor, explica.

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Entre os principais alimentos que contribuem para a saúde do intestino e do corpo como um todo estão os ácidos graxos ômega-9 (oleaginosas, azeite de oliva, óleo de macadâmia). Daniel Percebo também sugere equilibrar o consumo de ômega-6 e ômega-3 (feita pela ingestão de peixes, linhaça ou de suplementos alimentares de ômega-3).


Recomenda inserir na dieta a ingestão de CHO complexo e fibras, de alimentos ricos em arginina (oleaginosas, peixes), bem como frutas e verduras que atuam como antioxidantes, além da substituição de alimentos contaminados por pesticidas, herbicidas, hormônios e antibióticos pelos orgânicos. Sugere ainda a ingestão de água filtrada, o aumento do consumo de fibras (leguminosas, cereais integrais, frutas, oleaginosas e sementes), que reduzem a produção de endotoxinas.

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Uma dica importante é o consumo de 1 xícara de das chamadas brássicas (couve-flor e brócolis) diariamente, de vegetais folhosos escuros, alho ou suplementos de alho, chá verde pela manhã, sucos de vegetais frescos (cenoura, gengibre, salsa, etc); alimentos com alta qualidade de substâncias sulfuradas (ovo, alho, cebola); bioflavonóides das uvas, das chamadas "berries" e frutas cítricas; de açafrão (contém cúrcuma, outro potente antioxidante e anti-inflamatório); de aipo e alecrim (que contêm carnosol, um potente estimulador das enzimas de destoxificação).


Reprodução
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"Não basta apenas ingerir alimentos considerados bons para a nossa saúde, é importante dar condições para que ele assimile os nutrientes presentes nesses. Diante disso, é preciso adequar a ingestão dos nutrientes, favorecendo a digestão, absorção e metabolização dos mesmos", alerta.

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Entre os alimentos que ajudam na digestão e na atividade antioxidante, estão o suco de romã, o azeite de oliva extra-virgem e o gengibre (os dois últimos também promovem também efeitos anti-inflamatórios). O chá verde relaxa, enquanto a pimenta contribui para a perda de gordura corporal. Já o abacate pode modular os níveis de cortisol e ajudar na perda de peso.


"Uma vida mais saudável depende de uma boa terapia nutricional e do respeito pela individualidade bioquímica de cada indivíduo, do equilíbrio nutricional e biodisponibilidade dos nutrientes, da atenção à interferência de fatores externos na saúde orgânica e de um tratamento centrado sempre no paciente e não na doença".

O correto manejo dos nutrientes, em quantidades, qualidades e horários certos, possibilita o equilíbrio bioquímico celular, adequado para uma vida mais longa e feliz, garante o nutricionista.


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