Isolados, concentrados, em barras ou prontos para beber. Quando se trata de tomar Whey Protein, não faltam opções para os consumidores.
Atualmente, são comercializadas mais de 500 marcas do produto no Brasil, das quais 70% são nacionais. Em 2018, o mercado brasileiro cresceu 12%, faturando cerca de R$2,24 bilhões. De acordo com as tendências de mercado, este número tende a crescer ainda mais.
Isso porque começam a chegar ao mercado novas versões do produto, adequadas à dietas com restrição e ao paladar de consumidores que já se cansaram dos sabores tradicionais.
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Whey Protein sem lactose - É difícil que um produto feito a partir do soro do leite seja livre de lactose, mas é verdade.
Também chamado de isolado, o Whey Protein sem lactose é o preferido dos atletas e desportistas que buscam ganho de massa muscular sem aumento de gordura.
Isso porque a versão isolada do produto é livre de carboidratos e normalmente possui alta concentração de proteínas e aminoácidos de cadeia ramificada, o famoso BCAA.
Nos Whey Protein isolados, as moléculas de lactose são destruídas por meio do uso de uma enzima chamada lactase, sem impacto no sabor e nos nutrientes do produto.
De toda forma, vale confirmar com nutricionistas e vendedores se a marca desejada é realmente livre de lactose.
O valor do produto não é novidade para os consumidores. Em lojas especializadas, as embalagens com cerca 1 kg do produto costumam ser comercializadas por preços que variam entre R$100 e R$200
Whey Protein gourmet - Com valores nutricionais equivalentes aos de seus parentes tradicionais, o Whey Protein gourmet trouxe novos sabores e texturas a um mercado já bastante cheio de produtos nas versões chocolate, morango e baunilha.
A maior fatia dos consumidores desse tipo de suplemento no Brasil é composta por jovens do sexo masculino entre 18 e 30 anos, segundo dados da Abenutri (Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais).
De olho nesse público - facilmente seduzido por novidades - as empresas de suplementos começaram a investir em novos sabores do suplemento.
Uma pesquisa rápida na internet irá mostrar versões do produto em sabores como chocolate belga, churros, mousse de morango, entre outras.
Os valores também são atraentes. As opções mais baratas podem ser encontradas na internet por cerca de R$50, enquanto as versões mais sofisticadas podem chegar a até R$140.
Whey Protein vegano - "Whey” por conveniência, as versões veganas dos suplementos proteicos não são extraídas do soro do leite, mas de fontes vegetais, como arroz, ervilhas, soja, entre outras.
Segundo Astrid Pfeiffer, nutricionista associada à SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira), "os suplementos de origem vegetal são concentrados e podem, sim, fazer o anabolismo (síntese dos nutrientes pelo corpo) e a hipertrofia (desenvolvimento muscular), desde que a pessoa faça a ingestão da dose diária recomendada de proteína”.
Também de olho nos consumidores mais preocupados com o sabor, as empresas que investem em suplementos de origem vegetal se esforçam para criar as opções mais atraentes para este público.
Hoje, já é possível encontrar versões do suplemento que misturam as proteínas do arroz e da ervilha nos sabores chocolate com avelã e até mesmo açaí com banana.
Os preços não ficam muito distantes dos encontrados nas versões premium do suplemento de origem animal. As embalagens com cerca de 1 kg de suplementos veganos costumam ser comercializadas pelo valor médio de R$200.