Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Hormônios?

Entenda a diferença da alimentação dos frangos caipira e de granja

Redação Bonde com assessoria de imprensa
14 mai 2014 às 21:07

Compartilhar notícia

- Reprodução
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Muito se fala sobre os hormônios nas carnes de frango. Mas, segundo o veterinário Rhoger Messias dos Santos da Frangos Pioneiro, esse é apenas um mito difundido erroneamente entre a população. "O uso de qualquer substância com a finalidade de estimular o crescimento e a eficiência alimentar é proibida no Brasil pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Além disso, os hormônios de crescimento demoram cerca de 60 dias para começarem a agir no organismo da ave e o seu abate é feito em, no máximo, 45 dias", esclarece.

Um dos motivos que contribuíram para a criação deste mito foi a comparação entre os frangos de granja, geralmente maiores e com carne mais macia, e os caipiras, menores e com menos carne. "Nas granjas, os animais são criados com temperatura e umidade controladas, horários para alimentação e descanso, água tratada e uma dieta balanceada para cada fase, sendo que o alimento fica disponível o tempo todo. Já os frangos caipiras são criados sem nenhum controle e são alimentados poucas vezes por dia, muitas vezes apenas uma única refeição, e somente com milho", esclarece Carla Rodrigues, supervisora da Garantia da Qualidade da Frangos Pioneiro.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Para atingir o peso ideal e garantir a qualidade da carne dos frangos, todas as granjas usam uma fórmula básica na ração, composta basicamente por milho, soja, farinha de carne, gordura, vitaminas, minerais e aminoácidos, e também podem ser adicionados prebióticos, probióticos, ácidos orgânicos e enzimas. "A alimentação é desenvolvida de acordo com cada fase da vida do frango. Nos primeiros 22 dias, a ração possui componentes que ajudam no crescimento e desenvolvimento dos órgãos. A partir do 23º dia, o alimento é desenvolvido e administrado para o ganho de peso da ave", conta Carla.

Leia mais:

Imagem de destaque
Especialistas comentam

'Caso Panetone' reacende debate sobre contagem de calorias e terrorismo nutricional nas redes

Imagem de destaque
Suplementação sem acompanhamento é perigosa

Uso de creatina não é para todos e consumo em excesso pode ser prejudicial

Imagem de destaque
Dia da Mentira

Confira cinco mentiras sobre alimentação que sempre te contaram

Imagem de destaque
Anvisa

Relatório aponta que 28% dos alimentos industrializados têm sódio em excesso


Certificações de qualidade e exportação


Na hora do abate e processamento, os frangos ainda passam por inspeções municipais, estaduais ou federais que verificam se o frango está saudável e apto para o consumo humano. "São diversos procedimentos de gestão sanitária, de qualidade e boas práticas de fabricação que todas as indústrias precisam seguir, sempre com acompanhamento de um médico veterinário. Para aquelas que desejam comercializar seus produtos para outros estados ou países, é obrigatório ter a fiscalização do SIF (Serviço de Inspeção Federal), que estabelece diversas regras e práticas mais detalhadas e específicas", declara a supervisora.

Uma indústria ter a certificação para exportação assegura ainda mais a qualidade da carne frango. "A maioria dos países possui normas sanitárias e de qualidade específicas que precisam ser atendidas pelos exportadores. As indústrias ainda ficam sujeitas a auditorias dos países importadores, que são realizadas em qualquer época do ano, sem um aviso prévio", salienta.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo