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Erros comuns

Falta de alimentos saudáveis desequilibra o organismo

Redação Bonde
31 dez 1969 às 21:33
- Reprodução
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A popularização e praticidade dos alimentos fast food e comidas congeladas somados à crescente competitividade no mercado de trabalho transformaram a maneira das pessoas se alimentarem. Se antigamente todos possuíam horários para fazer as refeições, hoje, a alimentação é feita quando sobra algum tempo em meio a tantos compromissos. "Os hábitos alimentares se modificam pela necessidade de cada indivíduo em seu ambiente de trabalho. Assim, come-se errado e rápido, toma-se mais café e refrigerante indiscriminadamente e o corpo vai se ‘autodestruindo’ gradativamente até instalar-se alguma doença mais séria", alerta Juliana Trevillini Garcia, nutricionista da Clínica Contato, em Curitiba.

Essa correria diária, muitas vezes, impede as pessoas de perceberem como estão comendo. Segundo a nutricionista, isso faz com que as pessoas não vejam quais alimentos estão ingerindo e comam muito rápido, o que causa problemas no organismo. "A mastigação é a fase inicial do processo digestivo e tem como objetivo reduzir os alimentos a um tamanho adequado para serem deglutidos, fazendo com que haja melhor digestão e absorção", esclarece a nutricionista. A mastigação rápida traz vários prejuízos na absorção dos nutrientes, entre eles a azia, a má digestão e a sonolência após a refeição.

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Um outro erro muito comum é o alto consumo de alimentos diets e lights, que as pessoas pensam serem mais saudáveis. "Elas compram tal alimento com a ilusão de que trará benefícios à saúde", observa a nutricionista. Entretanto, esses alimentos geralmente contêm ingredientes artificiais como acidulantes, corantes e conservantes em maior quantidade que os convencionais, o que os torna extremamente tóxicos ao organismo. "O ideal é sempre olhar a quantidade de sódio, fibras, gorduras, carboidratos, mas principalmente a de ingredientes artificiais, traçando um comparativo ao alimento convencional", ensina.

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De acordo com Juliana Garcia, a melhor maneira para se alimentar é procurar um lugar tranqüilo para a refeição, comer de 3 em 3 horas, e principalmente, procurar variar os alimentos consumidos diariamente para ter uma oferta maior de nutrientes. Muitas pessoas, pela praticidade, consomem alimentos enlatados, fast foods, salgadinhos e bolachas todos os dias. Esse consumo gera no organismo um acúmulo de gordura, açúcar e toxinas, levando a um desequilíbrio orgânico. "Além disso, geralmente esses produtos são consumidos em grande quantidade pela população. Por exemplo: quando estão com vontade de comer bolacha, não conseguem parar até chegar ao final do pacote, ou seja, não conseguem quantificar o alimento desejado", aponta.


Mas como descobrir que está se alimentando mal? A nutricionista explica que quando a pessoa apresenta hábitos alimentares baseados em consumo mínimo, ou até nulo, de alimentos reguladores (como frutas e vegetais), baixa ingestão de água, alto consumo de carboidratos refinados e gorduras saturadas, ela poderá apresentar sintomas como cansaço freqüente, aumento de peso, diabetes, gastrite e alterações gastrointestinais. "Quando surgem esses sintomas, é sinal de que o indivíduo apresenta um desequilíbrio orgânico e necessita mudar os hábitos alimentares para ter uma melhor qualidade de vida", ressalta.

A única maneira de evitar esses problemas é adquirir uma alimentação saudável e o melhor caminho é a reeducação alimentar. O primeiro passo é entender que os alimentos não precisam ser restritos ou ruins. "A alimentação é muito mais que uma necessidade fisiológica, é também uma fonte de prazer", lembra a nutricionista. Por meio da reeducação, a pessoa tem orientações nutricionais específicas que ajudam a incorporar hábitos alimentares saudáveis. É preciso entender os fatores que implicam na dificuldade de criar novos hábitos alimentares, como a ligação emocional do alimento, o convívio social, o ambiente familiar e sua raiz cultural. "Por isso é importante que a reeducação alimentar seja trabalhada de maneira gradual e sólida, para que todas as crenças em relação ao alimento sejam eliminadas, e assim, o comportamento alimentar magro seja instalado", afirma Juliana Garcia.


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