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É preciso cautela no consumo

Oleaginosas: saiba os benefícios e os cuidados necessários ao consumir

Redação Bonde com Assessoria de imprensa
21 mai 2019 às 17:41
- Divulgação
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Nada como ter um prato repleto de nutrientes e com muito sabor na mesa. Desde que a tendência fitness se tornou um estilo de vida, é comum ver as pessoas mais preocupadas com a alimentação. São pratos mais elaborados com conteúdos menos calóricos e muitas opções para incluir no cardápio: folhas verdes, legumes, verduras, produtos integrais, entre outras opções que tornam as refeições mais saudáveis.


De acordo com especialistas, esta preocupação com a alimentação é algo extremamente positivo, pois, reflete diretamente na saúde, uma vez que, não se alimentar de forma adequada pode trazer sérias complicações desde o cansaço até problemas cardiovasculares. No entanto, ainda existem muitas dúvidas sobre os alimentos e suas propriedades, como no caso das oleaginosas, que muitos têm vontade de incluir nas refeições, mas pouco sabem sobre os benefícios ou quais itens fazem parte deste grupo.

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De acordo com a pesquisa realizada pela Banca do Ramon, 27% dos entrevistados gostariam de consumir mais oleaginosas, que são as castanhas, amêndoas, pistache, nozes, avelã, entre outros. O levantamento intitulado como "Hábitos alimentares dos brasileiros – preferências, dietas e tendências de consumo", indica que o grupo alimentício é considerado bom para a saúde, por isso há um desejo em incluir nas refeições mais vezes. No entanto, segundo a nutricionista consultora da Banca do Ramon, Nathália Gazarra, são necessários alguns cuidados para fazer o consumo delas. "Por serem ricas em gordura, o consumo exagerado pode levar ao ganho de peso corporal. A castanha-do-pará, por exemplo, é fonte de selênio e uma ingestão prolongada desse nutriente acima do limite, pode resultar em uma quantidade excessiva de selênio no sangue, o que leva a condição tóxica no sangue, chamada selenose. Esse efeito tóxico pode se acumular no corpo e provocar, queda de cabelo, dores de estômago, dores de cabeça, fadiga, entre outros problemas", explica.

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As oleaginosas são fontes de gorduras boas, minerais, fitoquímicos e um elevado valor nutritivo e podem ser consumidos in natura e caem muito bem em diversos pratos, tanto os salgados quanto os doces. "Elas são bem versáteis e combinam com vários alimentos, como massas com recheios, vitaminas, saladas, etc. Ou seja, por serem bem democráticas agradam todo tipo de paladar. Além disso é possível fazer um mix de oleaginosas para o lanche da tarde, por exemplo. São leves, saborosas e super saudáveis, pois são um verdadeiro combo de nutrientes", detalha Gazarra.

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"São inúmeros benefícios que as oleaginosas oferecem a saúde, por possuírem gorduras monoinsaturadas e poli-insaturadas, agem de forma muito positiva no corpo, ajudando a manter níveis adequados de colesterol, contribuem com a saúde cardiovascular reduzindo risco de desenvolver doenças, é boa para imunidade, melhora a circulação sanguínea, além de outras vantagens ao organismo", acrescenta.


Veja como esse grupo alimentar pode beneficiar a saúde:

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Castanha-do-pará


Uma unidade de castanha-do-pará concentra cerca de 200 a 400 microgramas de selênio, uma pessoa adulta precisa de 55 microgramas diárias desse mineral, ou seja, consumir apenas uma unidade por dia é mais do que suficiente para o organismo, segundo a especialista.

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"As castanhas são ricas em vitamina E, além de terem compostos de fenólicos e flavonoides. Elas ajudam a reduzir o risco de algumas doenças, como câncer ou aterosclerose, que é o acumulo de colesterol nas paredes das artérias. Também ajudam a manter a saúde do sistema cardiovascular, a diminuir o colesterol e é também ótima para a imunidade. Além de ativar o metabolismo da tiroide."


Castanhas de caju

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Essa está muito presente nos cardápios de quem é adepto a dietas, pois, é uma grande aliada da saúde. Possui magnésio, que ajuda o corpo a ficar em atividade, é também fonte de fósforo que auxilia na manutenção da saúde óssea, e com o zinco em sua composição, fortalece o organismo protegendo o corpo contra doenças. "Apesar de muito saudável e apresentar vários benefícios à saúde, se consumidas em grandes quantidades são muito calóricas, portanto, o consumo deve ser moderado", diz Gazarra.


Noz

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Provenientes da Europa e Ásia, as nozes são uma verdadeira fonte de nutrientes, são ricas em ômega 3, ômega 6, zinco, potássio, aminoácido arginina, vitamina C e vitamina E. "Ajudam na prevenção de câncer de mama e de próstata, na saúde dos ossos, na saúde do coração, auxilia no controle de açúcar no sangue e até mesmo na perda de peso. Além de todos esses benefícios, elas também ajudam a combater a obesidade, hipertensão e níveis altos de colesterol."


Amêndoas

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É um alimento muito rico em magnésio, se tornando assim, um ótimo aliado para as gestantes, já que o nutriente ajuda a diminuir as contrações. E por ajudar a combater o cansaço e azia, sintomas comuns em mulheres grávidas, o seu consumo é muito recomendado para as mamães. "A amêndoa previne osteoporose, diminui retenção de água no corpo, e por causa da junção do cálcio com o magnésio também ajudam a combater as câimbras, pois, esses dois nutrientes colaboram na contração do músculo", detalha a especialista.


Avelã


Com o seu elevado valor nutricional, a avelã combina com diversos pratos sendo eles doces ou salgados. É rica em vitamina do complexo B, que são eficientes no metabolismo das proteínas, o que proporciona bem-estar e energia para as atividades diárias. Além de auxiliar no sistema nervoso, a oleaginosa possui flavonoides que contribui para a melhora a circulação sanguínea, ajudando a fortalecer a saúde do coração.


Dicas

Existem outras oleaginosas que fazem bem para saúde, como a macadâmia e pistache, por exemplo. Todas são fontes de proteína, mas vale a pena se atentar em alguns detalhes. "Na hora da compra é importante ficar de olho, se estiverem esbranquiçadas ou moles, pode ser que estejam com fungos, ao optar pela compra a granel, o ideal é escolher por lugares que sempre fazem a troca de estoque, pois, assim, não estarão expostas por muito tempo, evitando contaminação. Mas, para não correr riscos, é melhor comprar por oleaginosas embaladas a vácuo", finaliza a nutricionista.


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