A obesidade hoje não é mais um fator secundário. Caracterizada atualmente como doença, é a principal causa de vários problemas cardiovasculares, diabetes, pressão alta e infarto. Para a maioria das pessoas, perder peso não é algo fácil. Exercícios físicos e aeróbicos contribuem, e muito, para a queima de gorduras indesejadas e para o bem estar das pessoas. O que muitos não entendem, é que todo esse esforço não gera um resultado satisfatório se não houver também uma reeducação alimentar.
Neste sistema de reaprendizagem o paciente incorpora novos hábitos alimentares baseados em uma dieta saudável. De forma fracionada durante o dia, sem a restrição total de nenhum alimento, o importante sempre é comer com moderação, evitando excessos (os causadores do efeito sanfona).
O médico nutrólogo Maximo Asinelli destaca que a importância de uma reeducação alimentar é fundamental para uma dieta saudável. "Criar uma reeducação perante as refeições é importantíssimo para manter o correto funcionamento do corpo. Muitas dietas atuais, ditas milagrosas, podem até ajudar algumas pessoas a emagrecer, mas as deixam sujeitas a engordar novamente", explica.
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Ainda assim, o mais importante é manter um acompanhamento tanto médico quanto psicológico. É fundamental que se busque o resgate da autoestima, trabalhar a imagem corporal, e desenvolver a percepção dos processos emocionais, irão desencadear a vontade desenfreada de comer.
Segundo a psicóloga Luciana Kotaka, o sucesso de um emagrecimento saudável e duradouro é justamente satisfazer a própria fome, não evitando comer, mas distribuindo suas refeições várias vezes durante o dia. "Reeducação alimentar não significa emagrecer comendo menos. Na verdade, ela é um tratamento a longo prazo capaz de evitar o processo de compulsão", comenta Luciana.
Vale destacar, que nessa forma de "dieta", os resultados são um pouco mais lentos, porém, possibilita de forma mais eficaz, a manutenção do novo peso corporal.